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Clima

Onda de calor se estende até 20 de Setembro com temperaturas recordes no Brasil

Onda de calor se estende até 20 de Setembro com temperaturas recordes no Brasil

A onda de calor que se iniciou no Brasil no começo de setembro deve persistir até o dia 20, segundo informações da Climatempo. O fenômeno, considerado o mais longo e intenso de 2024, tem feito as temperaturas ultrapassarem os 40°C em várias cidades do país, especialmente nas regiões Centro-Oeste e Norte. Em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, os termômetros podem chegar a impressionantes 44°C.

Regiões Atingidas

O calor extremo também atinge os estados do Maranhão, Piauí, Bahia, Tocantins e Pará, onde as temperaturas devem ficar em torno dos 40°C. Outras áreas afetadas incluem o oeste e norte de Minas Gerais, o norte e extremo oeste de São Paulo, além do norte e noroeste do Paraná.

Projeções Meteorológicas

Inicialmente, previa-se que a onda de calor duraria até o dia 13, mas a chegada de uma frente fria de fraca intensidade alterou as projeções. Segundo Guilherme Borges, meteorologista da Climatempo, essa frente fria “vai dar uma enfraquecida no calor, mas não acaba com o bloqueio. Quando a frente sair, o calor volta com força.”

Cidades com Temperaturas Recordes

No último domingo (8/9), Cuiabá registrou 42,8°C, a maior temperatura do ano, superando os 42,6°C do sábado anterior. Outras cidades que tiveram recordes de calor incluem:

  • Porto Murtinho (MS): 41,5°C
  • Nhumirim (MS): 41,4°C
  • Coxim (MS): 40,9°C
  • Miranda (MS): 40,7°C
  • Porto Nacional (TO): 40,6°C
  • Rondonópolis (MT): 40,4°C

O Que é uma Onda de Calor?

De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (WMO), uma onda de calor é caracterizada por um período de, no mínimo, três dias consecutivos em que as temperaturas ficam 5°C ou mais acima da média para uma determinada região.

Previsões para o Pós-Calor

Após o término da onda de calor, uma frente fria mais forte deve avançar pelo país a partir de 20 de setembro, trazendo chuvas intensas devido ao choque entre massas de ar quente e frio. Segundo os meteorologistas, esse fenômeno não deve resultar em uma queda prolongada das temperaturas, mas sim em chuvas volumosas.