A soja para novembro registrou uma leve queda de 0,07%, fechando a US$ 10,1325 por bushel na bolsa de Chicago. Esse movimento foi influenciado pela colheita recorde nos Estados Unidos e pela chegada de novos grãos ao mercado. Além disso, a previsão de chuvas nas áreas de plantio do Brasil, onde a safra 2024/2025 está prestes a começar, também contribuiu para a pressão nos preços.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) apontou a possibilidade de chuvas no Sul do Brasil, além de precipitações previstas para Amazonas, Roraima e áreas entre Rondônia, Mato Grosso e Pará, o que pode favorecer o início do plantio no país.
A queda dos preços foi limitada pelo aumento nas exportações americanas, segundo a consultoria Granar. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou um aumento nas vendas de soja para a safra 2024/25, que somaram 1,7 milhão de toneladas, superando o relatório anterior de 1,4 milhão de toneladas.
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Milho Registra Maior Queda do Dia
O milho para dezembro foi o que mais caiu, com desvalorização de 1,7%, fechando a US$ 4,0575 por bushel. O movimento reflete o progresso da colheita nos EUA e a entrada do novo grão no mercado. Segundo a Granar, os agricultores estão aproveitando a recente alta nos preços para vender o grão.
O relatório semanal de exportações dos EUA mostrou vendas de 847 mil toneladas de milho para a safra 2024/25, dentro das expectativas do mercado, mas insuficiente para impedir a queda dos preços.
Na Ucrânia, o Conselho Agrário estima uma colheita de milho entre 21 e 22 milhões de toneladas e exportações de 15 a 17 milhões para 2024/25, números abaixo da projeção do USDA, que apontou uma produção de 27,2 milhões de toneladas e exportações de 24 milhões. A redução nos estoques e na produção impacta as expectativas de exportação do país, que registrou 30 milhões de toneladas na campanha anterior.
Trigo Também Fecha em Baixa
O trigo para dezembro caiu 1,61%, cotado a US$ 5,6650 por bushel. A retirada de lucros por parte dos investidores, após as recentes altas, e um relatório de exportações negativo impulsionaram a queda. Além disso, o ritmo acelerado de embarques da região do Mar Negro aumentou a pressão sobre os preços.
O plantio de trigo de inverno na Rússia está atrasado, segundo Andrey Sizov, Diretor Geral da consultoria SovEcon. Até o momento, apenas 6,3 milhões de hectares foram plantados, contra 7,2 milhões no mesmo período de 2023. A maior preocupação está no vale do Volga, onde o plantio é inferior ao do ano passado, podendo impactar a produção anual.
