A previsão do tempo para a semana de 2 a 6 de dezembro indica alterações climáticas em todo o Brasil, com a chegada de frentes frias e áreas de instabilidade que podem trazer chuvas intensas, temporais e variações de temperatura. Esses fenômenos devem impactar a rotina de produtores rurais e as atividades agrícolas nas diferentes regiões do país.
No Sul, a chegada de uma frente fria trará chuvas significativas, com acumulados de 50 a 70 mm nos três estados. O Paraná será especialmente afetado, com previsão de granizo e ventos acima de 70 km/h entre terça e quarta-feira. Embora as condições favoreçam a safra 2024/25, podem atrapalhar a colheita dos cultivos de inverno.
Na região Sudeste, estados como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro devem registrar acumulados de chuva acima de 100 mm em algumas áreas, beneficiando a recuperação do solo e as lavouras. Já no Espírito Santo, os volumes serão mais moderados, não comprometendo as atividades agrícolas.
O Centro-Oeste enfrentará pancadas de chuva frequentes, com acumulados de até 150 mm em Mato Grosso e Goiás. Embora as condições sejam favoráveis à umidade do solo, podem limitar o avanço dos trabalhos em campo e afetar o desenvolvimento inicial das lavouras devido à falta de luminosidade. No Mato Grosso do Sul, as precipitações, variando entre 50 e 100 mm, contribuirão para a recuperação das pastagens e para a redução do déficit hídrico.
No Nordeste, o tempo será marcado por calor intenso e baixa umidade na maior parte da região, com chuvas localizadas em estados como Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba, onde os acumulados podem atingir até 70 mm. No oeste da Bahia, Piauí e Maranhão, temporais ocasionais também devem ocorrer, enquanto a faixa leste da Bahia permanecerá quente e seca, com temperaturas ultrapassando 35°C.
Na região Norte, o clima será predominantemente ensolarado, com chuvas moderadas no Amapá e Roraima e acumulados de até 70 mm. A umidade crescente no Pará será essencial para o avanço das safras, enquanto os rios Madeira e Negro continuam em recuperação, com expectativas de normalização até o início de 2025.
Essas mudanças climáticas exigem atenção dos agricultores, especialmente para ajustar os cronogramas das safras e minimizar possíveis prejuízos nas atividades agrícolas.