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Clima

Chuvas intensas causam alagamentos e deslizamentos no Paraná e Santa Catarina

Chuvas intensas causam alagamentos e deslizamentos no Paraná e Santa Catarina

A continuidade das fortes chuvas no Paraná e em Santa Catarina intensifica os alertas de alagamentos, transbordamento de rios e deslizamentos de terra nesta semana. Até o domingo (8/12), os volumes de precipitação em várias regiões já ultrapassavam 200 milímetros, segundo dados meteorológicos, agravando os impactos nas áreas urbanas e rurais dos Estados.

Impactos em Santa Catarina

A Defesa Civil de Santa Catarina relatou que 24 municípios foram afetados, com enchentes, enxurradas e deslizamentos de terra. Cidades como Araquari decretaram situação de emergência, enquanto mais de 1,3 mil pessoas foram impactadas diretamente pelas chuvas. Em Lindóia do Sul, os rios Jacutinga e Engano transbordaram, isolando comunidades rurais.

Situação no Paraná

O Paraná enfrenta volumes impressionantes de chuva. Em Cianorte, no Noroeste do Estado, o acumulado chegou a 232,8 milímetros em apenas 24 horas, superando a média de todo o mês de dezembro. Em Laranjeiras do Sul, foram registrados 218 milímetros até a manhã de domingo, segundo a MetSul Meteorologia.

A BR-277, na Serra da Esperança, foi interditada em Guarapuava devido a um deslizamento de terra, refletindo o alto risco para rodovias.

Causas meteorológicas e prognósticos

De acordo com a Climatempo, a combinação de uma frente fria no litoral do Sul do Brasil, uma área de baixa pressão atmosférica no Paraguai e ventos quentes e úmidos do Norte cria condições para a formação de nuvens carregadas. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas de grande perigo devido aos volumes acumulados, que podem ultrapassar 100 milímetros por dia, com riscos de deslizamentos e cortes de energia elétrica.

Perspectivas para os próximos dias

As chuvas devem persistir até terça-feira (10/12), com volumes localmente excessivos em Santa Catarina e Paraná. A MetSul alerta para riscos críticos de deslizamentos em áreas de encostas, além de possíveis quedas de barreiras em rodovias estaduais e federais.

O extremo norte do Rio Grande do Sul também pode enfrentar pancadas moderadas a fortes. A situação exige atenção das autoridades e da população para minimizar os impactos dos fenômenos climáticos.