O Instituto Colombiano Agropecuário (ICA) confirmou, como resultado das ações de vigilância epidemiológica realizadas em todo o território nacional, a presença de um novo surto de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade em uma propriedade na Reserva Natural El Tamarindo, especificamente na aldeia de Las Canoas, zona rural do município de Cartagena, Bolívar.
O resultado positivo foi confirmado pelo Laboratório Nacional de Diagnóstico Veterinário do ICA, após a equipe técnica da região atender uma suspeita de enfermidade compatível com Influenza Aviária relatada pelo proprietário da fazenda no dia 1º de novembro.
A população total da granja era de 72 aves (incluindo galinhas, patos e perus), das quais 23 morreram e as restantes 49, como medida sanitária de controle e erradicação da doença e de acordo com os procedimentos técnicos estabelecidos, foram abatidas pela equipe técnica do ICA, que também iniciou ações de vigilância epidemiológica, limpeza e desinfecção da área, para contenção e erradicação da doença.
De acordo com as autoridades, este novo foco não tem nada a relação com o surto detectado em Acandí, Chocó, e a hipótese de sua origem é a de uma interação próxima com aves silvestres, já que a área faz parte da rota migratória centro-americana.
Conforme estabelecido nos protocolos do país, o Plano de Contingência para o atendimento da Influenza Aviária está atualmente ativo e foi formada uma equipe de atendimento composta por epidemiologistas, veterinários e técnicos pecuários, que se concentrou na Gerência Seccional do ICA em Cartagena para coordenar e executar o controle e erradicação da situação sanitária.
Na propriedade identificada como positiva , foram estabelecidas medidas de quarentena para mitigar o risco de propagação da doença para outras áreas do departamento de Bolívar ou do país. O ICA afirma que articulará as ações necessárias com as autoridades sanitárias locais, para gerar recomendações voltadas à prevenção e atendimento das comunidades deste território.
A autoridade sanitária reiterou que a presença da doença no país não coloca em risco a produção ou consumo nacional de ovos e carne de frango e garante que o trabalho interinstitucional garante que todos os esforços estão a ser feitos, cumprindo os protocolos estabelecidos nível para conter a doença e prevenir a sua propagação.