a Frísia apresentou aos associados e colaboradores o planejamento “Rumo aos 100 Anos”, um conjunto de propostas organizadas por estratégicas e sistema de execução que serão concretizados até 2025. Ao longo desses cinco anos, será investido quase R$ 1 bilhão em expansão e novos negócios.
“Estamos rumando aos 100 anos de fundação da Frísia e, nos próximos cinco anos, teremos os projetos de crescimento que elaboramos no nosso planejamento estratégico, em que queremos desafiar não somente os cooperados, mas também os colaboradores. Temos vários investimentos, seja na produção da pecuária de leite, grãos e suinocultura”, afirma Renato Greidanus, diretor-presidente da Frísia.
O “Rumo aos 100 Anos”, nome dado ao planejamento estratégico, teve início em 2021, visando o aniversário de um século da Frísia, sendo símbolo da tradição da cooperativa na agropecuária nacional.
Até 2025, está previsto no Mapa Estratégico o aumento da produção agrícola através da verticalização e expansão em novas fronteiras. Na Pecuária de Leite, a cooperativa seguirá seus investimentos na intercooperação para acompanhar o crescimento da produção dos seus cooperados, enquanto na Suinocultura está previsto um aumento de 100% no número de leitões para atender à expansão de abate da Unidade Industrial de Carnes.
Os planos da cooperativa foram desenhados sob 6 perspectivas principais: Sustentabilidade, Gestão, Mercado, Pessoas, Financeiro e Cooperados. Respeitando sempre a missão da cooperativa que é disponibilizar produtos e serviços de forma a gerar resultado sustentável a cooperados, colaboradores e parceiros.
O superintendente da Frísia, Mario Dykstra, apresentou o planejamento estratégico para colaboradores e cooperados. “Para que a gente possa atingir esses números e desafios, precisamos ter um time colaborativo, com pessoas que cooperem entre si, um time que hoje nós já temos e que alcança um alto desafio. São pessoas capacitadas e que trabalham ao longo dos anos com engajamento, acordando todos os dias com vontade de produzir”, destaca Dykstra.
Maior faturamento da história em 2020
A Frísia apresentou crescimento de 27,6% no faturamento de 2020 comparado ao ano anterior. A cooperativa com sede em Carambeí, nos Campos Gerais do Paraná, alcançou R$ 3,713 bilhões, o maior da sua história. A oficialização dos números aconteceu na Assembleia Geral Ordinária (AGO), no dia 26 de fevereiro, de forma virtual.
Os principais motivos para o desempenho da cooperativa, que completou 95 anos em 2020, foram a alta dos preços das commodities agropecuárias, uma boa produção de seus mais de 800 cooperados e a agregação de valor dos produtos através dos investimentos feitos na industrialização dos produtos.
“Todas as áreas da Frísia mantiveram o foco nos trabalhos propostos e no compromisso de entrega. Mantivemos os protocolos dos órgãos de saúde e criamos um plano de comunicação e prevenção para evitar o contágio e promover o monitoramento dos casos. Garantimos que os colaboradores pudessem trabalhar com segurança e os cooperados produzissem normalmente, contribuindo para que os alimentos continuassem a ser comercializados sem problemas”, afirmou o diretor-presidente da Frísia, Renato Greidanus.
O ano de 2020 contou com um aumento dos preços das principais commodities brasileiras, como soja, milho e leite, que também são produzidos pela Frísia. Os motivos para esse cenário positivo são a forte demanda da China, maior parceiro comercial do Brasil; o câmbio, com o dólar acima dos R$ 5, o que torna os produtos nacionais mais competitivos; e o aumento do consumo das famílias em casa, devido às medidas de isolamento social ocasionadas pela pandemia de covid-19.
Em relação à industrialização, a Frísia tem marcas próprias e no sistema de intercooperação Unium (que engloba cooperativas coirmãs). As marcas próprias são a Sementes Batavo, a Rações Batavo, a plataforma Digital Agro, a feira ExpoFrísia e o TRR Frísia, voltado à comercialização de combustível. Como marcas da Unium estão o Moinho de Trigo (farinhas Herança Holandesa e Precisa), a Unidade Industrial de Carnes (Alegra), as Unidades de Beneficiamento de Leite (Colônia Holandesa, Naturalle e Colaso) e Energik (usina de bioenergia).