Ações sustentáveis desenvolvidas pelas cooperativas paranaenses Lar, C. Vale, Castrolanda, Copacol e Frísia estiveram entre os cases selecionados pelo Sistema OCB para fazer parte da apresentação do cooperativismo brasileiro durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021, em Glasgow, na Escócia, a COP26. Na manhã da sexta-feira (12/11), a gerente-geral Fabíola Nader Motta, participou de um painel realizado dentro da programação do evento, transmitido ao vivo, às 7h, pelo canal do Youtube do Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Tema – Fabíola fez parte do painel com o tema “Cooperativismo como ferramenta para a economia de baixo carbono”. A apresentação foi feita dentro do tema Brasil Verde e mostrou cases do Paraná e de outros estados do país, dados e histórias que comprovam que é possível aliar produtividade e desenvolvimento com responsabilidade social, equilíbrio ambiental e viabilidade econômica. O convite para a participação da OCB foi feito pelo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, em função do importante papel que as cooperativas desempenham em prol da sustentabilidade e preservação ambiental.
Superação – Fabíola contou sobre a história de superação, as ações de cooperativismo e os resultados produtivos, econômicos e de sustentabilidade da cooperativa Camta (Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu) em um sistema agroflorestal no estado do Pará. “O cooperativismo se repete em todo o Brasil como um instrumento essencial de geração de renda e inclusão econômica e social de grande parte da nossa população, com quase 5 mil cooperativas e mais de 17 milhões de associados. O cooperativismo é melhor forma de disseminar boas práticas, tecnologia, inovação e capacitação, para os cooperados e conseguir o equilíbrio entre a geração de renda, inclusão social e preservação ambiental”, afirmou.
Mais exemplos – Ainda, mostrou mais exemplos de sustentabilidade do cooperativismo, como o Projeto MinasCoop, desenvolvido em parceria entre a OCB e Ocemg, com trinta cooperativas no estado de Minas Gerais, e o acordo Brasil (OCB) e Alemanha (DGRV) para iniciativa de geração de energia através de painéis fotovoltaicos. Também, o projeto desenvolvido com o poio da OCB e da Ocepar para a capacitação de cooperativas em novas tecnologias de tratamento de dejetos animais e de resíduos da agroindústria visando à redução de emissão de metano, produção de adubo orgânico e geração de energia limpa por meio da biomassa. Ela destacou os cases das cooperativas Castrolanda, Copacol, C.Vale, Frísia e Lar, com resultados de mitigação de 40 milhões de metros cúbicos de gás metano por ano e a produção de bioenergia de aproximadamente 50 a 100% da capacidade de produção das cooperativas.
Manifesto – Por fim, ela apresentou o Manifesto “Cooperando com o Futuro”, com os desafios para a diminuição do avanço do aquecimento global e do combate da fome no mundo. “Nós temos a convicção de que as cooperativas podem ser protagonistas na diminuição do efeito desses dois grandes desafios”, ressaltou.
Íntegra – Para assistir na integra a participação do cooperativismo brasileiro na COP26, acesse o link no YouTube do MMA: http://youtube.com/mmeioambiente.
Mais – Para saber mais sobre os projetos de sustentabilidade das cooperativas com resultados sólidos e positivos, bem como o posicionamento do setor sobre a importância da preservação ambiental, acesse o site da OCB dedicado ao tema em www.cooperacaoambiental.coop.br. (Ocepar, com informações da OCB)