Segundo levantamento da Scot Consultoria, a cotação do DDG subiu em média 4,5% na primeira metade fevereiro na comparação com a segunda quinzena de janeiro.
O intervalo de preço de comercialização está entre R$638,75 e R$710,94 por tonelada, sem o frete, considerando os preços convertidos para uma média de 35% de proteína bruta (PB), sendo que as concentrações encontradas variaram entre 32% e 40% de PB.
Para o WDG, não houve alteração de preços. Os negócios ocorrem entre R$130,00 e R$220,00 por tonelada, considerando os valores convertidos para 33% de proteína bruta (PB).
Na média, o DDG e o WDG ficaram cotados, respectivamente, em R$684,77 e R$166,67 por tonelada, sem considerar o frete
Ainda de acordo com os analistas da Scot, o cenário de preços firmes da soja grão e do farelo de soja, devido ao dólar em alta e à demanda aquecida, dá sustentação aos preços do DDG e WDG.
Lembrando que o farelo de soja é o balizador de preços no mercado de alimentos concentrados proteicos, no qual o DDG e WDG são alternativas.
Outro ponto é a valorização do milho, que pesa nos custos de originação da usina de etanol.
Formas de pagamento
Na comercialização do DDG e WDG, os pagamentos podem ser à vista ou a prazo, a depender do cadastro, variando de pessoa física para pessoa jurídica.
As compras podem ser para a entrega imediata (mercado disponível) ou através de contratos para a entrega futura com prazos, volumes e preços travados e combinados entre as partes.
O comprador pode contratar um volume para a entrega futura e fazer retiradas mensais até o prazo estabelecido. Neste caso, o pagamento é feito conforme a demanda ou retirada.
Algumas usinas realizam a operação de Barter* na originação do milho, mas são negócios pontuais. O Barter é utilizado por cooperativas e tradings, que realizam a troca de insumos (sementes, adubos, defensivos) por produtos agrícolas como milho, soja, algodão, café, boi etc..