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Mercado

A cada mil empregos, suinocultura injeta R$ 1 bilhão na economia de MS

A suinocultura em MS é a 6ª colocada no ranking entre os estados brasileiros

A cada mil empregos, suinocultura injeta R$ 1 bilhão na economia de MS

A suinocultura é uma das cadeias produtivas que mais cresce em Mato Grosso do Sul. A produção evolui constantemente e responde por 16 mil empregos e produção estimada em R$ 16 bilhões. Esta afirmação do titular da Semagro, o secretário Jaime Verruck, confirma que, proporcionalmente, a suinocultura tem injetado cerca de R$ 1 bilhão na economia local a cada mil carteiras de trabalho assinadas pelo setor.

Os números foram apresentados durante o webinar realizado pela Asumas (Associação Sul-mato-grossense de Produtores de Suínos) em parceria com a ABCS (Associação Brasileira de Suínos), Agroceres Pic e 333.

A suinocultura em Mato Grosso do Sul, sexta colocada no ranking entre os estados brasileiros, conta com 74,6 mil matrizes distribuídas em 34 propriedades, gerando 16 mil empregos e produção estimada em R$ 16 bilhões, com a vantagem da disponibilidade de grãos de qualidade para a preparação de ração.

Segundo o presidente da Asumas, Alessandro Boigues, o volume de produção deve avançar nos próximos anos. “A demanda pela proteína produzida em Mato Grosso do Sul tem se expandido. A suinocultura tem seguido o mesmo caminho da bovinocultura, que já tem tradição na qualidade e sustentabilidade. Com a injeção de R$ 240 milhões na criação de novas granjas, que está em andamento, vamos avançar e atingir novos patamares”, esclarece Boigues.

O estado conta com um programa de incentivo ao suinocultor. “O Leitão vida é um programa que visa expandir com qualidade e sustentabilidade o setor. Pagou R$ 25 milhões em incentivos até 2019, que beneficiaram 239 produtores. A produção vem em evolução constante, com crescimento de 128% em 10 anos e aumento de 131% nos abates no mesmo período”, pontuou Verruck.

Durante o webinar, José Piva, veterinário que atua nos Estado Unidos, foi questionado pela abertura e expansão do mercado americano para a carne suína brasileira. Segundo Piva o Brasil conta com vantagens, como o baixo custo de produção e por possuir volume, isso pode fazer com que a atividade siga o mesmo projeto da avicultura e suinocultura.

Piva ainda completou a reeleição de Trump pode ser mais vantajosa comercialmente para o Brasil e destacou o papel da China, que não deve ser tornar autossuficiente na suinocultura em 2025, como apontam algumas divulgações.

O webinar foi mediado pela diretora técnica da ABCS, Chali Ludtke, que contribuiu com o debate entre os participantes.