Na última quarta-feira (17/04) lideranças do cooperativismo se reuniram, na sede administrativa da Frimesa, em Medianeira, no Oeste do Paraná, para entregar uma carta de reivindicações para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio do Secretário de Defesa Agropecuária, José Guilherme Tollstadius Leal. Foram dois dias de discussões para formular pontos de atenção que modernizam os processos de industrialização e melhoram a qualidade dos produtos entregues aos consumidores. Outro tema de trabalho foi a apresentação de propostas para o Programa de Autocontrole nos estabelecimentos regulados pela legislação da defesa agropecuária do país.
Cerca de 40 pessoas se envolveram nos trabalhos do Comitê Técnico de Programa de Autocontrole, criado em fevereiro de 2019, para promover articulações nos órgãos e entidades públicas e privadas com o objetivo de implementar programas de autocontrole. A partir disso, foram criados subcomitês específicos para trabalhar tecnicamente questões que possam gerar alterações normativas em cada setor do agronegócio.
A articulação do diálogo ocorreu pela OCB que apresentou o Convênio para Cooperação Técnica para realização de workshops conjuntos com o Mapa para facilitar o entendimento e identificar soluções e gargalos, participações em comitês, financiamento de pesquisas, intercâmbios e união de esforços em campanhas. “É importante estabelecermos esse diálogo. Essa parceria com a OCB irá gerar bons frutos e caminharemos juntos nessa linha de desenvolvimento”, avalia Leal.
Para o diretor presidente da Frimesa, Valter Vanzella, aproximar o poder público do privado é a realização de um sonho. “Ter o cooperativismo como melhor aliado de um governo sério transformará nossa realidade. Entendemos que é por meio do diálogo que nos tornaremos grandes provedores de alimento para o mundo”, explica.
Principais pontos – Principais pontos de atenção citados na carta:
– Seminário sobre normas da qualidade do leite;
– Informatização de documentos e registros;
– Alinhamento com normativas da Anvisa;
– Revisão e construção de novos RTIQ’s;
– Constante melhoria da PGA;
– Revisar as legislações complementares, de forma a harmonizar a interpretação do novo RISPOA, com foco nas questões relativas à saúde pública;
– Revisão e construção de novos marcos regulatórios para a Defesa Agropecuária de Produtos de origem vegetal;