De acordo com os dados divulgados neste segunda-feira (01/07) pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), as cotações do milho continuam em alta em muitas regiões acompanhadas, no entanto, o ritmo das valorizações domésticas foi limitado nos últimos dias, devido à colheita da segunda safra.
O dados mostram que na região de Campinas (SP), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa subiu 0,75% no acumulado de junho e 0,7% entre 21 e 28 de junho, fechando a R$ 38,85/sc de 60 kg na última sexta-feira (28). Quanto à comercialização do milho da segunda safra, ainda ocorre de maneira pontual, já que muitos compradores aguardam um avanço da colheita para adquirir novos lotes e/ou para receber os contratos.
Neste mês, as exportações do cereal brasileiro se mantêm acima das observadas no mesmo período de anos anteriores e devem seguir intensas nas próximas semanas. Segundo dados da Secex, nos primeiros 14 dias úteis de junho, foram embarcadas 415 mil toneladas de milho, superando quase três vezes os embarques de todo o mês de junho/18.
SOJA
As cotações da soja em grão se enfraqueceram na semana passada, segundo dados do Cepea, devido à melhora climática nos Estados Unidos e, consequentemente, às desvalorizações dos futuros negociados na CME Group. Entre 21 e 28 de junho, o Indicador CEPEA/ESALQ Paraná caiu 0,09%, a R$ 75,7/sc de 60 kg nessa sexta. No mesmo comparativo, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa da soja Paranaguá (PR) teve aumento de apenas 0,33%, a R$ 81,8/saca de 60 kg no dia 28. Porém, quando consideradas as médias mensais dos Indicadores, as altas foram de 4,6% e 4,5%, respectivamente, entre maio e junho, e são as maiores desde dezembro/18, em termos reais (IGP-DI maio/19).