O principio de manipulação térmica torna a função termoregulatória mais flexível, melhorando o desempenho em respostas a variação de temperatura das aves (1). O perfil de treinamento inclui a variação de curto prazo, que ocorre durante os últimos quatro dias de incubação, melhorando a saúde e o bem-estar das aves (2). Assim, o objetivo deste estudo foi de avaliar a produtividade de fêmeas comercialmente viáveis, em ovos de matriz leve, que receberam a manipulação térmica na última fase embrionária.
Material e métodos
O experimento foi realizado em incubatório comercial de poedeiras leves, localizado em Birigui (SP). Utilizou-se 1.950 ovos de matrizes leves da linhagem comercial Dekalb White®. Os ovos foram classificados entre 53,00 g a 57,00 g (M), e 60,00 g e 64,00 g (G) e alocados em bandejas de incubação, que seguiram o procedimento padrão do incubatório, com termostato regulado para manter constante a temperatura em 36,5ºC e 60% de umidade do ar. Os ovos foram incubados na máquina modelo Casp CM®, com estágio múltiplo de incubação. No período de 19 a 21 dias foram utilizados duas máquinas de nascedouros do modelo Casp®, posicionadas frontalmente ao corredor central. Na primeira máquina manteve-se os valores de temperatura e umidade do ar padrão do incubatório (37,00°C com 60% de UR) e na segunda máquina a temperatura foi ajustada para 37,72°C com 60% UR. Os tratamentos se diferenciaram de acordo com tempo de permanência na segunda máquina, e peso dos ovos (G e M) controles T1 (G) e T6 (M), 1 hora T2 (G) e T7 (M), 3 horas T3 (G) e T8 (M), 6 horas T4 (G) e T9 (M) e 9 horas T5 (G) e T10 (M). Para o estudo usou-se o Delineamento Inteiramente Casualizado. Os dados foram submetidos a Análise de variância e submetidos a comparação de médias pelo Teste de Tukey (5%) utilizando o software Minitab® 17.