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Balança semanal

Exportações de carne suína em julho crescem 80% sobre junho

Na comparação por meio de média diária, o País exportou US$ 5 milhões ante US$ 2,8 milhões do mês passado

Exportações de carne suína em julho crescem 80% sobre junho

As exportações brasileiras de carne suína in natura, nas três primeiras semanas de julho, superam em quase 80% os valores de junho, com um montante de US$ 75,1 milhões. Na comparação por meio de média diária, o País exportou US$ 5 milhões ante US$ 2,8 milhões do mês passado. Os números são da balança comercial semana, divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).

Em apenas 15 dias úteis, foram exportadas 40,4 mil toneladas de carne suína in natura, o que representa 2,7 mil toneladas por dia. Durante todo o mês de junho, o volume foi de 58,5 mil toneladas. Neste caso, foram 1,4 mil toneladas diárias.

A comparação com julho do ano passado, no entanto, não é tão favorável para o atual mês, apontam os dados do MDIC. Até o momento, as exportações de carne suína in natura caíram 14,4% ante o resultado daquele período. Em julho de 2017, foram remessados ao exterior US$ 122,8 milhões da proteína, o que significou US$ 5,8 milhões ao dia.

Resultados gerais

Na terceira semana de julho de 2018, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,516 bilhão, resultado de exportações no valor de US$ 6,780 bilhões e importações de US$ 5,264 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 16,131 bilhões e as importações, US$ 12,163 bilhões, com saldo positivo de US$ 3,967 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 129,843 bilhões e as importações, US$ 95,943 bilhões, com saldo positivo de US$ 33,900 bilhões.

A média das exportações da 3ª semana chegou a US$ 1,355 bilhão, 45,0% acima da média de US$ 934,7 milhões até a 2ª semana, em razão do aumento nas exportações de produtos manufaturados (+120,3%, de US$ 234,7 milhões para US$ 517,1 milhões, em razão, principalmente, de plataforma para extração de petróleo, óleos combustíveis, tubos flexíveis de ferro/aço, automóveis de passageiros, aviões, suco de laranja não congelado) e básicos (+30,9%, de US$ 569,7 milhões para US$ 745,9 milhões, por conta de petróleo em bruto, minério de ferro, farelo de soja, milho em grãos, minério de alumínio).

Nas exportações, comparadas as médias até a 3ª semana de julho/2018 (US$ 1,075 bilhão) com a de julho/2017 (US$ 893,3 milhões), houve crescimento de 20,3%, em razão do aumento nas vendas de produtos básicos (+57,9%, de US$ 397,9 milhões para US$ 628,4 milhões, por conta, principalmente, de petróleo em bruto, soja em grãos, minério de ferro, farelo de soja, carnes bovina e de frango). Por outro lado, caíram as vendas de produtos semimanufaturados (-13,1%, de US$ 124,0 milhões para US$ 107,8 milhões, por conta de açúcar em bruto, couros e peles, ferro-ligas, ouro em formas semimanufaturadas, ferro fundido, zinco em bruto) e manufaturados (-6,6%, de US$ 351,7 milhões para US$ 328,4 milhões, por conta de aviões, automóveis de passageiros, açúcar refinado, veículos de carga, chassis com motor, autopeças). Relativamente a junho/2018, houve crescimento de 11,7%, em virtude do aumento nas vendas de produtos básicos (+38,0% de US$ 455,4 milhões para US$ 628,4 milhões), enquanto diminuíram as vendas de produtos semimanufaturados (-22,2%, de US$ 138,6 milhões para US$ 107,8 milhões) e manufaturados (-4,8%, de US$ 345,5 milhões para US$ 328,8 milhões).