Quinto maior produtor nacional de suínos, com 214 mil toneladas em 2017, o Mato Grosso tem a projeção de ampliar sua produção em 67% até 2028, segundo a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato). E um dos desafios para conseguirem essa meta é a ampliação do mercado interno desse produto. No Brasil, o consumo de carne suína fica atrás de outras proteínas animais como o frango (42 Kg per capita) e bovina (33,2 Kg per capita), com apenas 14,7 Kg consumidos por habitante.
A carne suína tem um grande potencial de crescimento no mercado interno. Por muitos anos foram criados preconceitos contra essa proteína, que acabam influenciando no baixo consumo até os dias de hoje. Por isso a Expedição se propõe a criar um ambiente de debates para quebrar esses paradigmas e mostrar os benefícios desse alimento”, avalia o gerente do Núcleo de Agronegócio Gazeta do Povo e coordenador da Expedição Suinocultura, Giovani Ferreira.
Para o vice-presidente da Famato, Francisco Olavo Pugliesi de Castro, outro desafio à suinocultura mato-grossense é conseguir diversificar os destinos nas exportações. “Em 2017 conseguimos nosso recorde histórico em abates com 2,89 milhões de cabeças, sendo que nossas plantas frigoríficas trabalharam com 75% de sua capacidade. Temos que agora aproveitar o status sanitário, livre de peste suína clássica, para manter esse crescimento”, avalia.