Após a solicitação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para reforçar a a vigilância em estabelecimentos avícolas para prevenir a entrada da Influenza Aviária no Brasil, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc, por meio dos profissionais do Departamento de Defesa Sanitária Animal, monitorar a situação sanitária da avicultura catarinense e preservar a saúde desses animais.
Em 2016, o Programa de Sanidade Avícola da Cidasc registrou 773 atendimentos à notificação de mortalidade de aves com investigação sanitária e 256 coletas de aves de descarte para vigilância ativa. Atualmente, 6.800 granjas de aves comerciais registradas no estado são monitoradas pelo Programa.
Segundo a médica veterinária da Cidasc Alexandra Reali Olmos, coordenadora estadual do Programa de Sanidade Avícola, as principais ações preventivas para evitar o ingresso da Influenza Aviária no plantel avícola estadual são: o monitoramento sanitário das aves domésticas, existentes num raio de 10 quilômetros dos sítios de aves migratórias; o atendimento às notificações de mortalidade e suspeita de ocorrência da gripe aviária; a intensificação do trabalho de fiscalização sanitária nas granjas avícolas (priorizando a verificação do cumprimento das medidas de biossegurança previstas na legislação e adotadas por estes estabelecimentos); e a fiscalização do trânsito de pessoas e veículos provenientes do Chile – País com ocorrência da doença.
“O trabalho de fiscalização acontece em praticamente todas as regiões do estado. De forma mais intensiva nas regiões com maior produção de aves, como as regiões oeste e sul”, contou Alexandra. De acordo com ela, em alguns municípios da região litorânea também haverá uma intensificação da vigilância voltada às aves domésticas residentes próximas dos sítios de aves migratórias.
Sítios de aves migratórias
A médica veterinária da Cidasc explica que os sítios são pontos localizados no território nacional onde as aves que migram de uma parte a outra do mundo, conforme a estação do ano, realizam pouso, alimentação e reprodução.
Devido ao risco de que aves migratórias estejam infectadas com doenças inexistentes no país, entre elas a Influenza Aviária, a Cidasc monitora a condição sanitária dos animais que frequentam os sítios do estado durante o período de migração. “Estes sítios estão localizadas na Foz do Rio Tijucas, no município de Tijucas e na Foz do Rio Araranguá, no município de Araranguá”, declarou.