O início da colheita da segunda safra (2016/2017) exerce pressão de baixa sobre os preços do milho no mercado interno.
Apesar de a área colhida ser próxima de 1,0% no Paraná e em Mato Grosso, a produção recorde esperada para o cereal, cerca de 62,7 milhões de toneladas na segunda safra, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), colabora com as desvalorizações.
De acordo com levantamento da Scot Consultoria, na região de Sorriso-MT, a saca de 60kg está cotada em R$13,20. Na comparação anual, houve queda de 63,8%.
Mesmo com os leilões realizados pelo governo federal, a boa safra prevista e a baixa movimentação interna e para exportação até então têm tem mantido o viés baixista no mercado.
Em curto prazo, com o avanço da colheita não estão descartadas quedas nos preços do cereal.
Para o médio e longo prazos, o mercado vai depender do comportamento do câmbio e os impactos sobre as exportações brasileiras de milho.