De acordo com os dados semanais dos pesquisadores do Cepea, as cotações do milho foram impulsionadas em quase 3% no indicador de mercado. Já a soja e seus derivados mantiveram um ritmo lento nos negócios devido a escassez de chuva no Brasil.
Os preços do milho voltaram a subir na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, refletindo o maior número de compradores no mercado. Além disso, o bom ritmo das exportações e a divulgação de estimativas da Conab de menor oferta na safra verão 2017/18 também favorecem as altas.
Segundo os dados do Cepea, no mercado paulista, especificamente, os valores foram impulsionados pela demanda mais firme e pela retração produtora. Na sexta-feira, (13/10), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do milho (Campinas/SP) fechou a R$ 31,27/saca de 60 quilos, significativo aumento de 2,9% frente à sexta anterior, (06/10), e o maior preço desde o dia 27 de março deste ano.
Já em relação a soja e seus derivados, as cotações estão em alta no mercado brasileiro. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso das cotações da soja vem de diversos fatores, entre eles chuvas mal distribuídas no Brasil (que geram incertezas quanto ao avanço do semeio), as recentes precipitações nos Estados Unidos (que interromperam a colheita), a firme demanda global e a retração de produtores brasileiros e internacionais da comercialização de grandes lotes, devido às incertezas sobre o tamanho da safra e o comportamento dos preços nos próximos meses.
Na sexta-feira, (13/10), o Indicador da soja ESALQ/BM&FBovespa Paranaguá fechou a R$ 71,54/saca de 60 kg, elevação de 1,37% frente à sexta-feira anterior, (06/10). A média do Indicador CEPEA/ESALQ Paraná subiu 1,74% na mesma comparação, para R$ 66,67/sc na sexta-feira.