Em meio aos recentes acontecimentos políticos no Brasil, diversas entidades ligadas ao campo divulgaram nos últimos dias seus posicionamentos quanto a fatos como o impeachment da presidente Dilma Rousseff, a condução da Operação Lava-Jato e a escolha de Lula para o cargo de Ministro da Casa Civil.
O Movimento dos Sem Terra (MST) foi uma das organizações que defenderam publicamente a permanência de Dilma a frente do país. Membros do movimento participaram de atos públicos de apoio à presidente, como as manifestações desta sexta-feira (18/3) em diversas partes do país. A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) não se posicionou diretamente contra o impeachment, mas em seu site e nas redes sociais publicou “nota de repúdio” a medidas adotadas nas investigações da Operação Lava Jato, como a chamada condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para prestar depoimento, no Aeroporto de Congonhas, na capital paulista.
Já a Sociedade Rural Brasileira (SRB) e a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) divulgaram notas oficializando total apoio ao impeachment. Em artigo, o presidente da SRB, Gustavo Diniz Junqueira, afirma que a saída de Dilma do poder “não diz respeito ao futuro da presidente, mas sim aos desafios para construir um país que assegure às futuras gerações oportunidades num mundo cada vez mais competitivo”. A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) reivindicou a “urgente de imediata substituição do Governo Federal”, e convocou uma reunião na próxima segunda-feira (21/3) para debater formas de manifestar contra o governo.