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Saúde Animal

International Poultry Council debate estratégia contra Influenza Aviária

Ricardo Santin, participou, nesta semana, de uma série de agendas pelo órgão internacional da avicultura, em encontros realizados em Roma (Itália).

International Poultry Council debate estratégia contra Influenza Aviária

O vice-presidente do International Poultry Council (IPC) e do setor de aves da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, participou, nesta semana, de uma série de agendas pelo órgão internacional da avicultura, em encontros realizados em Roma (Itália).
 Desde ontem, lideranças de 24 países que representam 85% da produção avícola mundial vêm debatendo estratégias para um enfrentamento global dos focos de Influenza Aviária registrados em grandes produtores e exportadores, como Estados Unidos, China, México, países da União Europeia, Canadá e outros.

 Pelo Brasil, a Coordenadora de Mercado Externo da ABPA, Marília Rangel, apresentou o Projeto de Compartimentação da Avicultura, uma estratégia que tem o reconhecimento da OIE e já conta com normativas reguladoras de implementação pelo Ministério da Agricultura (MAPA).
“Dentre os grandes produtores mundiais, o Brasil é o único a nunca registrar casos de Influenza Aviária em seu território, graças a excelência de seus processos produtivos e a gestão meticulosa do status sanitário. Neste encontro do IPC, dividimos um pouco do conhecimento técnico que construímos, que nos permitiu avançar para o modelo compartimentado”, explica Santin.
 Nesta sexta-feira, também, houve a assinatura da renovação de um memorando de entendimento entre o IPC e a FAO – braço da ONU responsável pelas questões de segurança alimentar.
 Sobre a Compartimentação da Avicultura – A compartimentação traz uma nova perspectiva sobre a gestão sanitária da produção. Dividindo cada núcleo de produção em compartimentos, o modelo estabelece um rastreamento sanitário pleno da produção, permitindo gestões mais rápidas e efetivas em caso de crises sanitárias. Com isto, reduzem-se os impactos econômicos gerados e se proporciona ainda mais segurança sanitária e credibilidade à cadeia produtiva.
 O Brasil é o primeiro país do mundo a criar uma legislação para a compartimentação da produção da avicultura. Uma Instrução Normativa publicada em outubro de 2014 pelo MAPA oficializou o modelo produtivo na avicultura nacional, estabelecendo diretrizes que devem ser seguidas para que a empresa ganhe o direito de ser considerada “compartimentada”.
Os estudos para a instalação do programa começaram em 2008. Cinco unidades produtoras – uma da BRF (em MT), uma da Seara-JBS (em SC) e três da Cobb-Vantress (em MS, SP e MG) – participaram da iniciativa. Todas as adequações propostas pelo programa foram auditadas por missões da própria OIE.