A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, reafirmou nesta terça (28/7), que a defesa agropecuária é o ponto mais importante de sua gestão. De acordo com ela, o governo está criando uma zona de fiscalização intensa nas fronteiras, de 150 km, para proteger os Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. “A infraestrutura é muito importante, mas o ponto mais alto do nosso ministério é a defesa agropecuária”, disse a ministra, que participa de evento em São Paulo.
Ela afirmou, ainda, que quer um acordo fitossanitário com a Europa, além de derrubar o embargo do continente à carne suína. A ministra também disse que pretende obter reconhecimento internacional, na Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), de 14 Estados como livres da peste suína clássica. A ministra ressaltou que o momento econômico requer corte de gastos dos ministérios, mas que cada R$ 1 que sobrar será gasto na defesa agropecuária. “Nós economizamos nos últimos seis meses R$ 70 milhões e já estou repassando esse recurso para os 27 governadores investirem na defesa agropecuária de seus Estados”, disse a ministra.
Agronegócio
Kátia Abreu destacou a importância do agronegócio para a economia brasileira e disse que o setor sempre ajudou na superação de crises ao longo da história. Conforme a ministra, a agricultura também proporcionou um ganho não só econômico, mas também social para o País. Isso porque, de acordo com ela, com o aumento da produtividade e competitividade do setor, os preços dos alimentos ficaram mais baixos e as famílias puderam colocar seus filhos na escola e adquirir outros bens de consumo.
A ministra destacou a obrigação de o Brasil, como um dos maiores exportadores de alimentos do mundo, garantir a seus clientes segurança e sanidade do agronegócio. “Temos de mostrar seriedade e que sabemos o que estamos fazendo”, afirmou ela. A ministra lembrou que após um período de 16 anos o Brasil abriu o mercado norte-americano para exportação de carne bovina, derrubou barreiras da Argentina e abriu mercado em Mianmar, informou Kátia Abreu, acrescentando que esses novos mercados representam 8% a mais do que é exportado pelo País.