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Mercado Externo

China vai autofornecer grãos-chave na próxima década, mas poderá comprar mais carnes, indica relatório

Relatório prevê que a produção anual da China de suas três principais culturas - trigo, arroz e milho - vai bater 578 milhões de toneladas em 2023, ainda mantendo uma taxa alta de autossuficiência.

China vai autofornecer grãos-chave na próxima década, mas poderá comprar mais carnes, indica relatório

Apesar de um aumento esperado nas importações de alimentos, a China vai manter a autossuficiência em suas principais culturas alimentares como trigo e arroz na próxima década, mas pode precisar intensificar as importações de carnes, de acordo com um relatório chinês que prevê a demanda agrícola entre 2014 e 2023,divulgado na semana passada.

Preparado pelo Instituto de Informação Agrícola da Academia Chinesa de Ciências Agrícolas, o relatório prevê que a produção anual da China de suas três principais culturas – trigo, arroz e milho – vai bater 578 milhões de toneladas em 2023, ainda mantendo uma taxa alta de autossuficiência.

O relatório também estima que as importações de carnes da China podem aumentar levemente, notando que as importações de carne suína poderão chegar a 2,5 milhões de toneladas em 2023, um aumento potencial de 40% ao longo dos próximos dez anos.

O maior mercado para a carne bovina brasileira no primeiro trimestre foi Hong Kong, que comprou 92.772 toneladas, um aumento de 15,8% ante janeiro e março de 2013. Acredita-se que a maior parte das exportações para Hong Kong é amplamente direcionada para a China continental, através de vários meios.

A China aprovou em março cinco novas unidades brasileiras de abate de aves para exportação de carne de frango, elevando o número total de plantas avícolas brasileiras aprovadas a 29. O país asiático é o sexto maior importador de carne de frango brasileiro, sendo responsável por 5% das vendas do Brasil em 2013, ou 190,3 mil toneladas e receita de US$ 440,7 milhões.