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Economia

Encerra Missão Internacional da Suinocultura à China

Presidente ACCS retorna com boas perspectivas para o Setor em Santa Catarina.

Encerra Missão Internacional da Suinocultura à China

Durante aproximadamente 10 dias, a Missão Internacional à China, que promoveu o encontro das principais lideranças da suinocultura do Brasil em um dos países mais exigentes neste segmento, foi responsável por aproximar novos conhecimentos e gerar perspectivas para a nossa atividade. A convite do Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca (MAPA) e da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), que organizou a delegação para viagem em solo chinês, o presidente da ACCS, Losivanio Luiz de Lorenzi, representou Santa Catarina na Missão.

 De acordo com o presidente foi uma missão extremamente importante para um setor que busca constantemente a evolução com qualidade e rentabilidade. “A China é referência principalmente em equipamentos, percebemos que para conquistar a valorização na produção de suínos é necessário investir, e investir bem, em tecnologia que gera automação, redução de mão de obra, de custos”, avalia o presidente. O grupo de líderes visitou frigoríficos, empresas especializadas e até mesmo mercados para conhecer a maneira de condução do setor daquele país, além de granjas chinesas através de videomonitoramentos (devido a restrição à entrada nas propriedades), além de participarem de duas importantes feiras realizadas neste período, como a CAHE (China Animal Husbandry Expo), feira com foco na exposição de equipamentos e novas tecnologias, realizada na região norte do país.

 As oportunidades de intercâmbio comercial Brasil-China puderam ser amplamente conhecidas durante a Missão Internacional. Para o presidente da ACCS, atender o mercado chinês com a carne suína catarinense é uma possibilidade distante, devido a logística entre Brasil e China e a necessidade do mercado chinês é preferivelmente por carne in natura. “Conseguiríamos apenas os atender com carne suína congelada, devido a distância entre os dois países, desta maneira é preciso nos concentrarmos em possibilidades reais, como o nosso mercado interno, além das exportações para países mais próximos. A China é um país aberto a investimentos, ou seja, o país prefere investir em sua produção, aceitar empresas externas que produzam lá dentro”, completa o presidente da ACCS.

 Sobre a nossa suinocultura, o presidente compara a Santa Catarina à China, no que se refere a excelência que possuímos em sanidade e genética. “Nestes pontos a China ainda está em processo de evolução, somos exemplos. Agora, equipamentos de qualidade e valorização do setor eles são referência e nós precisamos acompanhar isso”, destaca o presidente.