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A tecnologia tornando a energia solar fotovoltaica cada vez mais próxima da realidade brasileira

A tecnologia tornando a energia solar fotovoltaica cada vez mais próxima da realidade brasileira

A tecnologia tornando a energia solar fotovoltaica cada vez mais próxima da realidade brasileira

A energia solar fotovoltaica já é uma possibilidade latente de geração de energia em nosso País, por possuir uma taxa alta de inovação no segmento e do rápido desenvolvimento da tecnologia e incremento de produção. Atualmente, constantes inovações na indústria de placas fotovoltaicas vêm reduzindo o custo por unidade de energia, ocasionado por novos processos de produção, comercialização, financiamento e instalação de sistemas de captação de irradiação solar.

Atualmente, Países da Europa e Ásia têm apresentado forte crescimento do parque de energia fotovoltaica instalado, enquanto a participação desta fonte no Brasil é praticamente inexistente. Pesquisas da European Photovoltaic Industry Association – EPIA Market Report indicaram uma demanda doméstica de no máximo 7MWp no País, enquanto que na Alemanha, nos locais com melhor índice de irradiação (o que equivale a locais de menor incidência solar no Brasil), a demanda é de 25 mil MWp.

Dadas estas condições, observamos apenas a falta de incentivo deste tipo de geração energética, em relação a outros países, mesmo com as claras oportunidades de se explorar a energia fotovoltaica no País. Os sistemas de geração que contemplam este tipo de energia são fontes que convertem diretamente luminosidade em energia elétrica e possui uma infinidade de vantagens em sua utilização: não produz contaminação ambientação; tem vida útil superior a 20 anos, resistindo a condições climáticas externas, baixa manutenção e possui a possibilidade de ampliação da potência, com a incorporação de novos módulos solares.

Além das facilidades, o sistema possui uma ampla aplicação, podendo ser utilizado em áreas afastadas, tanto de forma independente quanto combinada com sistemas de produção elétrica. Ele pode aplicado tanto no abastecimento elétrico de residências, quanto na eletrificação de cercas, iluminação e sinalização além dos sistemas de captação de água que utilizam paineis fotovoltaicos apresentando soluções econômicas e viáveis no abastecimento de água, para consumidores que utilizam este método.

Concluo dizendo que ainda há a análise do potencial de mercado brasileiro em interação com a indústria de componentes eletrônicos a partir da cadeia de purificação do silício. Neste sentido o Brasil tem reunido condições competitivas para abrigar investimentos na cadeia de purificação do silício de forma a atender ambas as cadeias, a de componentes fotovoltaicos e eletrônicos, dando ao País um espaço de desenvolvimento de mercado ainda maior do que se revelam as expectativas.