A energia eólica atende a cerca de 20% da demanda instantânea do consumo no Nordeste e a 12% dos MW médios gerados, de acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). “A Companhia Hidro Elétrica do São Francisco foi a responsável pela interligação da maioria dos parques eólicos do Nordeste ao Sistema Interligado Nacional, permitindo o aproveitamento dessa energia”, afirma o presidente da estatal, Antônio Varejão.
Com investimento de R$198 milhões, a Chesf concluiu as obras de transmissão que interligam parques eólicos no Rio Grande do Norte. Foram duas subestações – Ceará Mirim II, de 500/230kV e João Câmara III 500/138kV, ambas com potência de 900 MVA, a linha de transmissão Ceará Mirim II/João Câmara III, de 500kV e a linha de transmissão Ceará Mirim II/Extremoz II, 230kV, esta última energizada no último dia 21 de outubro.
As obras foram realizadas pela ETN, Sociedade de Propósito Específico – SPE da qual a Chesf é sócia. O empreendimento vai escoar a produção de centrais eólicas, num total de 828MW, localizadas no Rio Grande do Norte.
Este ano, foi entregue uma série de obras de transmissão para escoamento de energia eólica, conhecidas como ICGs – Instalação de Conexão de Geração -, com investimento total de cerca de R$230 milhões. Além do Rio Grande do Norte, foram interligados parques de geração de energia de origem eólica na Bahia e no Ceará, com as subestações de Igaporã II e Acaraú II, respectivamente.
A subestação de Igaporã II, também de 230kV, energizada em maio, tem potência instalada de 300 MW e é conectada pelos parques eólicos da Renova e da Enel, localizados na região do município de Caetité, na Bahia. Já a subestação Acaraú II, de 230kV, tem potência de transformação instalada de 200 MW e possibilitará a integração do parque gerador da Impsa, localizado na região norte do Ceará.