SUÍNOS: Oferta restrita mantém preço do vivo em alta

Os preços do suíno vivo seguem em alta neste início de novembro na maioria das praças pesquisadas pelo Cepea, impulsionados pela oferta restrita de animais. Entre 30 de outubro e 6 de novembro, o Indicador CEPEA/ESALQ do Paraná subiu 2,5%, fechando a R$ 4,47/kg nessa quinta-feira, 6. Nas praças sulistas, os Indicadores de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul registraram elevações de 1,8% e 1,5%, respectivamente, em igual comparativo, com as médias passando para R$ 4,07/kg e R$ 4,08/kg, na quinta. Com valorização de 1%, esteve o Indicador CEPEA/ESALQ de Minas Gerais, que fechou a R$ 5,07/kg nessa quinta-feira, 6. Já em São Paulo, houve ligeiro recuo de 0,2% em sete dias, com o Indicador a R$ 5,26/kg.

O aumento das exportações brasileiras em outubro também contribuiu para elevar as cotações tanto do suíno vivo como da carne no mercado doméstico. Os embarques cresceram pelo terceiro mês consecutivo, somando 43,6 mil toneladas da carne in natura. Esse total, que correspondeu ao maior volume mensal embarcado neste ano, superou em 21,3% o de setembro, mas ainda ficou 3% abaixo do de out/13, segundo dados da Secex.

No mercado atacadista da Grande São Paulo, o preço da carcaça comum suína permaneceu estável entre 30 de outubro e 6 de novembro, em R$ 7,47/kg nessa quinta-feira, 6. Para a carcaça especial, houve alta de 1% no período, a R$ 7,93/kg.