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Bioenergia

Indústrias apostam na energia verde

A partir de 2015, uma caldeira de biomassa entrará em funcionamento na unidade de Mogi das Cruzes (SP) da empresa Kimberly-Clark.

Indústrias apostam na energia verde

A partir de 2015, uma caldeira de biomassa entrará em funcionamento na unidade de Mogi das Cruzes (SP) da empresa Kimberly-Clark, fabricante de artigos de higiene pessoal, como lenços de papel e fraldas descartáveis.

A novidade vem para reforçar o uso de fontes renováveis no mercado de produção industrial. No caso da Kimberly Clark, o equipamento funcionará à base de uma mistura de matéria orgânica composta, entre outras coisas, de fibras de celulose que sobrarão do processo de fabricação do papel higiênico Neve. A implantação da caldeira de biomassa não só não só reduziu as emissões de gases causadores do efeito estufa da fábrica como foi uma boa solução para resíduos da produção.

Além da diminuição de gases do efeito estufa, a implantação do novo equipamento também proporcionou a Kimberly-Clark atingisse dois anos antes do previsto a meta corporativa de 5% de redução de CO².

A implantação de caldeiras de biomassa vai além da sustentabilidade, estima-se que a economia gerada com uma caldeira a biomassa chegue a 20%. No caso da Kimberly-Clark, a troca representou uma economia de R$ 2 milhões por ano na operação da fábrica.

Outros casos de sucesso na implantação de energia verde em fábricas são o da fabricante de papel e celulose Klabin, a fabricante de cosméticos Natura e a de bebidas Ambev, entre outras, vêm usando a biomassa em suas caldeiras, em vez de fontes fósseis, como o diesel, o óleo pesado, chamado de BPF, e o gás natural.

Apesar de algumas empresas como a Ambev, administrarem as próprias caldeira, muitas indústrias têm optado por entregar a gestão desses equipamentos a empresas médias especializadas no assunto. Isso porque a matéria orgânica não é tão uniforme quanto o diesel ou o gás natural, e queimá-la exige cuidados.