Doenças que podem ser contraídas pelos leitões nas primeiras semanas de vida sempre impactam no crescimento saudável dos animais, comprometendo o desempenho nas fases de crescimento/terminação, além de acarretar perdas econômicas ao suinocultor. Muitas dessas enfermidades podem permanecer incubadas sem apresentar sintomas visíveis, entretanto, o suíno infectado é capaz de disseminar a doença e ter os órgãos, como o pulmão e o intestino, danificados.
Uma das doenças mais prevalentes e que causa grande impacto econômico ao sistema de produção é a circovirose. Causada pelo agente Circovírus Suíno Tipo 2 (PCV 2), a enfermidade tem transmissão oro nasal (nariz com nariz), é altamente contagiosa e afeta o sistema imunológico, facilitando a entrada de agentes secundários oportunistas que dão origem à diversas infecções. Os principais sinais clínicos são a excessiva perda de peso (emagrecimento progressivo), perda de apetite, linfadenopatia – aumento dos gânglios, principalmente na região do pescoço e ignal -, diarreia crônica e dificuldades respiratórias. Não existe um tratamento específico para a virose, na maioria das vezes é combatida a infecção secundária, mas o vírus continua ativo.
Para a médica veterinária especialista em suínos, Nazaré Lisboa, a melhor maneira de proteger e preservar a saúde do plantel é por meio da vacinação, além da aplicação de boas praticas de manejo. Essas práticas incluem o uso racional das instalações com adequado fluxo de produção, o que facilita a adoção do sistema “tudo dentro/ tudo fora” – separação de lotes de animais com idades diferentes evitando a contaminação dos leitões mais novos pelos mais velhos -, programa nutricional adequado para atender as exigências de cada fase, evitar a presença de animais clinicamente afetados que serão portadores e disseminadores do vírus, além de situações de estresse relacionados à ambiência, nutrição e manejo. Todos esses itens associados a um adequado programa de vacinação favorecem o controle da circovirose.
A Zoetis, antiga unidade de negócios de Saúde Animal da Pfizer, oferece a Suvaxyn PCV2, primeira vacina de dose única contra circovírus registrada no Brasil para ser utilizada em leitões a partir de 3 semanas de vida. O produto promove alta resposta antigênica e tem o diferencial de reduzir o nível de vírus circulantes no sangue do animal com apenas uma dose. O período de proteção é de quatro meses, e a vacina também pode ser administrada em duas doses, proporcionando flexibilidade no protocolo conforme manejo da propriedade.
Outro ponto de preocupação para os suinocultores são as doenças respiratórias. O principal agente dessas enfermidades é o Mycoplasma hyopneumoniae. Esse patógeno modula o sistema imune e altera os mecanismos de defesa dos pulmões, facilitando a instalação de infecções por outras bactérias. O contágio acontece logo nas primeiras semanas de vida dos leitões ou após o desmame. Os animais têm sinais de tosse, dispneia (dificuldade respiratória), corrimento nasal, febre, falta de apetite e perda de peso. Na fase inicial, a tosse é seca, mas os sintomas evoluem de acordo com o quadro clínico que se estabelece. Os problemas respiratórios em suínos são bastante contagiosos, altamente frequentes e apresentam altas taxas de morbidade. Muitos suínos não desenvolvem essas doenças, mas tem o pulmão danificado, o que acarreta a dificuldade de crescimento e perda parcial ou total da carcaça.
Nazaré ressalta que o estabelecimento de um programa eficiente de prevenção e a agilidade na tomada de ações para controle dessas doenças são essenciais na redução de mortalidade, perdas de crescimento e diminuição do impacto econômico que os problemas respiratórios representam no sistema intensivo de produção de suínos.
Considerada referência no mercado para proteção contra o Mycoplasma hyopneumoniae, a RespiSure 1 One, da Zoetis, promove proteção precoce e duradoura. É a única vacina, registrada no Brasil, que pode ser aplicada a partir do 1º dia de vida do leitão e que comprovadamente reduz a colonização e a disseminação do agente, diminuindo a pressão de infecção. Ao ultrapassar a barreira de anticorpos maternos, o animal é considerado imunizado duas semanas após a aplicação do produto que, com uma única dose, confere proteção até o abate.
CIRCOVIROSE |
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Causas |
Causado pelo circovírus suíno PCV tipo 2, a circovirose tem transmissão oro nasal (nariz com nariz), é altamente contagiosa e afeta o sistema imunológico do animal facilitando a entrada de doenças oportunistas. |
Sintomas |
Os animais têm sinais de emagrecimento progressivo, a perda de apetite, linfadenopatia (aumento dos gânglios, principalmente na região do pescoço), diarreia crônica e dificuldades respiratórias. |
Consequências |
Interferência no desenvolvimento corporal dos animais afetados, condenação de carcaças e deficiência do sistema imunológico. |
Prevenção |
A Zoetis oferece a Suvaxyn PCV2, primeira vacina de dose única contra circovírus registrada no Brasil para ser utilizada em leitões a partir de 3 semanas de vida. O produto promove alta resposta antigênica e tem o diferencial de reduzir o nível de vírus circulantes no sangue do animal com apenas uma dose. O período de proteção é de quatro meses, e a vacina também pode ser administrada em duas doses, proporcionando flexibilidade no protocolo conforme manejo da propriedade. |
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS EM SUÍNOS |
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Causas |
O principal agente causador e porta de entrada das doenças respiratórias em suínos é o Mycoplasma hyopneumoniae. Esse patógeno modula o sistema imune e altera os mecanismos de defesa dos pulmões, facilitando a instalação de infecções por outras bactérias. Os problemas respiratórios em suínos são bastante contagiosos, altamente frequentes e apresentam altas taxas de morbidade. |
Sintomas |
Os animais têm sinais de tosse, dispneia (dificuldade respiratória), corrimento nasal, febre, falta de apetite e perda de peso. Na fase inicial, a tosse é seca, mas os sintomas evoluem de acordo com o quadro clínico que se estabelece e a gravidade das lesões. Manifestações subclínicas (sem sintomas) também causam prejuízos de conversão alimentar e pioram o ganho de peso dos suínos. |
Consequências |
Interferência no desenvolvimento corporal dos animais afetados, mortalidade e condenação de carcaças. Ocorrências como essas acabam demandando gastos maiores com tratamento dos animais que, se não forem medicados adequadamente, disseminam os agentes para o resto do plantel – reduzindo o rendimento e, muitas vezes, inviabilizando a continuidade da produção. |
Prevenção |
A melhor forma de prevenir a enfermidade é a vacinação. A Zoetis oferece a RespiSure 1 One, considerada referência no mercado para proteção contra Mycoplasma hyopneumoniae, promove imunização precoce e duradoura. É a única vacina, registrada no Brasil, que pode ser aplicada a partir do 1º dia de vida do leitão e que comprovadamente reduz a colonização e a disseminação do agente, diminuindo a pressão de infecção. Ao ultrapassar a barreira de anticorpos maternos, o animal é considerado imunizado duas semanas após a aplicação do produto que, com uma única dose, confere proteção até o abate. |