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Reunião

Antônio Andrade recebe o Secretário da Agricultura dos EUA

O clima de entendimento entre os dois países e a possibilidade de atuação conjunta foram destaques na reunião.

Antônio Andrade recebe o Secretário da Agricultura dos EUA

Para tratar da relação comercial entre Brasil e Estados Unidos, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, recebeu autoridades norte-americanas nesta segunda-feira, 5 de agosto, em Brasília. O secretário de Agricultura dos EUA, Thomas J. Vilsack, além dos senadores Debbie Stabenow e Roy Blunt, fizeram parte da delegação de 21 membros presentes no encontro.

Os norte-americanos são parceiros comerciais importantes e a visita do secretário foi relevante para a discussão de interesses dos países. A possibilidade de atuação conjunta na área de biotecnologia foi bastante enfatizada pelos dois lados. O clima de entendimento foi destaque na reunião, mostrando que os possíveis pontos de divergência podem e devem ser resolvidos.

“Como grandes produtores de alimentos, precisamos olhar as oportunidades mundiais em conjunto. Entendo que essa é uma parceria estratégica no cenário mundial”, afirmou Antônio Andrade. O Brasil e os Estados Unidos, como grandes produtores, estão mais para parceiros do que concorrentes, especialmente no que se refere à China, mercado de grande interesse aos dois países. Para o secretário Thomas J. Vilsack, a experiência brasileira em agricultura tropical deve ser passada também aos países da África, regiões com semelhanças de solo, clima e com grande potencial de crescimento no agronegócio.

No encontro, a principal solicitação do Brasil foi a entrada de carne bovina in natura no mercado norte-americano. Haverá esforço, por parte dos EUA, para tentar resolver alguns problemas em relação a esta demanda até a visita da Presidenta Dilma Rousseff ao país, marcada para outubro de 2013.

As exportações americanas de bovinos vivos, carne suína e bovina foram temas tratados pelas autoridades dos EUA. Os representantes norte-americanos esperam que o Brasil resolva as pendências para que, com a visita da presidenta, isso possa ser oficializado