Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Economia

IGP-M desacelera para 0,13% na primeira prévia de agosto

Essa desaceleração foi puxada pelo IPA de produtos agropecuários, que registrou deflação de 0,51%.

IGP-M desacelera para 0,13% na primeira prévia de agosto

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,13% na primeira prévia de agosto, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). No mesmo período em julho, o indicador avançou 0,26%. O IGP-M serve de referência para o reajuste de contratos, como os de aluguel.

A primeira leitura do IGP-M de agosto compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 31 do mês de julho.

Dentre os componentes do indicador, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), com peso de 60%, subiu 0,15% no período, ante alta de 0,21% na primeira prévia de julho. Essa desaceleração foi puxada pelo IPA de produtos agropecuários, que registrou deflação de 0,51%, após ter subido 0,12% no mesmo período de julho. A taxa do IPA de produtos industriais acelerou, de 0,24% para 0,40%.

A principal queda no IPA, que mede os preços no atacado, ocorre em soja em grão (de 4,07% para menos 2,82%). Minério de ferro, que tem grande peso nesse indicador, registrou deflação menor (de queda de 4,64% para recuo de 4,14%), mas também esteve entre as principais quedas. Outras ocorreram em milhão em grão (de 0,16% para menos 5,52%), mandioca (de menos 1,97% para menos 4,98%) e óleo de soja refinado (de diminuição de 1,74% para baixa de 4,65%).

As principais altas no IPA ocorreram em leite in natura (de 3,04% para 5,62%), carne bovina (de 2,85% para 5,82%) e farelo de soja (de 13,95% para 4,57%).

Varejo – No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30%, registrou deflação de 0,04% na primeira leitura de agosto. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de alta de 0,04%. Seis das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo vestuário (0,66% para deflação de 1,51%), queda puxada pelo item roupas, cuja taxa passou de 0,94% para queda de 2,10%.

Também desaceleraram as taxas dos grupos habitação (0,49% para 0,20%), saúde e cuidados pessoais (0,47% para 0,44%), educação, leitura e recreação (0,45% para 0,30%), despesas diversas (0,26% para 0,18%) e comunicação (0,09% para 0,04%).

Os itens que contribuíram para esses movimentos foram: mão de obra para reparos em residência (1,64% para 0,49%), medicamentos em geral (0,21% para 0,11%), passagem aérea (13,33% para queda de 4,50%), clínica veterinária (0,81% para baixa de 0,02%) e tarifa de telefone móvel (0,33% para 0,29%).

Em contrapartida, duas classes de despesa ficaram mais caras: alimentação (de deflação de 0,52% para deflação de 0,22%) e transportes (menos 0,52% para menos 0,18%). Nesses grupos, destacam-se os itens carnes bovinas (baixa de 0,77% para alta de 1,07%) e tarifa de ônibus urbano (queda de 2,46% para recuo de 1,01%), nesta ordem.

Construção civil – O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,33% na primeira prévia deste mês, ante 1,01% em julho. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,59%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,48%. O índice que representa o custo da mão de obra variou 0,09%, no primeiro decêndio de agosto. Na apuração referente ao mesmo período do mês anterior, o índice apresentou variação de 1,50%.