A empresa alimentícia JBS é a primeira colocada no Ranking FDC das Multinacionais Brasileiras pelo quarto ano consecutivo, segundo estudo divulgado ontem, 28, pelo Núcleo de Negócios Internacionais da Fundação Dom Cabral.
O índice de internacionalização da empresa é de 58,9%, seguida pela Gerdau (54,2%) e Stefanini (49,6%), que também mantiveram as mesmas posições do ano passado.
O ranking divulgado anualmente classifica o nível de internacionalização das empresas transnacionais brasileiras a partir de variáveis como receitas, ativos e número de funcionários em outros países. A Vale, por exemplo, é a empresa que está em mais países atualmente: 31 no total. Já a JBS é também a que tem maior índice de funcionários em solo estrangeiro (59,2%).
O país com maior presença de empresas brasileiras é Estados Unidos, seguido de Argentina, Chile, Colômbia e Uruguai.
Completam o ranking das dez mais internacionais Magnesita (45,7%), Marfrig (43,3%), Metalfrio (42,7%), Ibope (36,4%), Odebrecht (34,9%), Sabó (33,3%) e Minerva (32%). Conforme a pesquisa, as empresas seguem, ano após ano, aumentando seu índice: 16% em 2010, 17% em 2011 e 18% em 2012.
A FDC divulgou também o Ranking de Internacionalização de Franquias Brasileiras, focado nas particularidades do processo de internacionalização por meio do sistema de franchising. A Showcolate lidera a edição, com índice de 8,7%, seguida de LinkWell (8,4%) e Localiza (7,6%). Hering e Arezzo também aparecem na lista, em 8º e 9º lugar, respectivamente.
Esta 8ª edição tem como foco do estudo “Os impactos da política externa na internacionalização das empresas brasileiras”. Sendo assim, as 63 companhias entrevistadas compartilharam suas impressões sobre ações específicas da política externa brasileira dos últimos dez anos, e 39,68% delas avaliam que a negociação pela diminuição de barreiras alfandegárias e a busca por cooperações bilaterais e integração sul-americana foram as ações que mais favoreceram a internacionalização.
A pesquisa mostra ainda que 67% das multinacionais brasileiras pretendem expandir sua atuação no exterior, em mercados que já atuam.