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Exportação

Cooperativa Coamo quer ampliar exportações para Ásia

No início do ano que vem, o presidente da cooperativa, José Aroldo Galassini, embarca para o Japão e Coréia do Sul atrás de novos clientes.

Cooperativa Coamo quer ampliar exportações para Ásia

A Coamo Agroindustrial, maior cooperativa agrícola da América Latina, quer diversificar o destino de suas exportações, como forma de aumentar o faturamento mesmo em períodos de crise internacional. No início do ano que vem, o presidente da cooperativa, José Aroldo Galassini, embarca para o Japão e Coréia do Sul atrás de novos clientes. “Algumas empresas asiáticas vieram nos visitar e, agora, mostraremos nosso potencial para outros potenciais clientes para a venda de grãos, farelo e óleo”, diz.

Como forma de chegar a esse mercado, que hoje compra um volume muito pequeno da produção da Coamo, Galasssini afirma que oferecerá os produtos sem o custo de frete, que ficará a cargo da cooperativa. “Fizemos isso para chegar a clientes na Europa e deu certo”, afirma. Na Europa, a Coamo tem tentado destinar suas exportações para países que sofrem menos com a crise, como Alemanha, Suécia, Dinamarca e França. Obviamente, a China como principal importador mundial de grãos, continua na lista dos destinos da produção da Coamo, diz Gallassini. Mas a intenção é diversificar.

O presidente da cooperativa, porém, é relutante em dar mais detalhes sobre metas e/ou expectativa de volume de vendas. No ano passado, 40% do faturamento de R$ 6 bilhões da Coamo foi proveniente das exportações de grãos, que chegaram a 3,5 milhões de toneladas.

No Brasil, o foco da cooperativa é ampliar as vendas de produtos industrializados como margarina, creme vegetal, farinhas e café. Para isso, no início deste ano, a Coamo anunciou o investimento de R$ 81 milhões na duplicação do parque de hidrogenação de gorduras vegetais de 2 mil toneladas/mês para 4 mil toneladas ao mês; a instalação de um novo moinho de trigo para processamento de 500 toneladas por dia e a construção de escritório administrativo e laboratório industrial para atender o aumento da demanda de análises físico-químicos e microbiológicos. Em 2011, os produtos industrializados foram responsáveis por 10% do faturamento da cooperativa.

Outros investimentos anunciados pela Coamo, que somam R$ 275 milhões no período de 2012 a 2014, englobam a melhoria e a modernização de 48 unidades e a construção de oito novos silos no Paraná e Mato Grosso do Sul.