É necessária uma reflexão entre todos aqueles seriamente preocupados com o desenvolvimento sustentável brasileiro e mundial. A população do planeta chegará a 9 bilhões de pessoas em 2050. Alimentar essas pessoas com carne, fibras e verduras exigirá o aumento da produção e qualidade agrícola em níveis muito superiores aos que assistimos hoje. Além disso, o aumento de produção enfrentará os desafios de um clima cada vez mais instável e a limitação da expansão das áreas plantadas.
A produção agrícola moderna, com alto uso de tecnologia, tem se mostrado a resposta mais eficiente e segura de garantir aos consumidores a disponibilidade crescente de alimentos baratos e saudáveis. O Brasil se tornou reconhecido, mundialmente, como o melhor exemplo desse fato.
O País é o terceiro maior exportador do agronegócio mundial. A produtividade de grãos e oleaginosas cresceu 147% nos últimos 30 anos e chegou a 159 milhões de toneladas em 2010. O setor contribuiu atualmente com 22% do PIB nacional.
Apesar desta importância, para o País e para o mercado mundial, a competitividade agrícola brasileira com base nas modernas tecnologias na produção de alimentos vem sendo alvo de infundados ataques. No momento, é o que se observa com as críticas aos defensivos agrícolas por movimentos sociais, que criaram a “Campanha Permanente Contra o Agrotóxico”. Exemplo desta infundada campanha contra as tecnologias na produção de alimentos é o documentário intitulado “O veneno está na mesa”. Tais críticas têm sido prontamente esclarecidas.