A expectativa de que os planos da China para frear suas taxas domésticas de inflação não afetarão a demanda do país por alimentos impulsionou as cotações de soja e milho ontem na bolsa de Chicago, onde a volatilidade continua intensa. Os ganhos foram catapultados pela desvalorização do dólar em relação a outras moedas no mercado internacional.
No mercado de soja, os contratos para março (que ocupam a segunda posição de entrega, normalmente a de maior liquidez) encerraram o pregão a US$ 12,4925 por bushel, alta de 3,07% em relação à véspera. Segundo cálculos do Valor Data, com isso os papéis passaram novamente a acumular ganho neste mês, de 1,07%. No ano, a valorização alcança 19,15%; nos últimos 12 meses, 20,90%.
No caso do milho, os futuros de segunda posição (março) subiram 3,06% e fecharam a quinta-feira a US$ 5,5575 por bushel. A queda acumulada em novembro foi reduzida para 6,6% e as altas em 2010 e em 12 meses passaram a 31% e 34,32%, respectivamente.
O trigo também foi influenciado pelos mesmos fatores e a segunda posição subiu 1,94% em Chicago.