Os preços futuros da soja registraram queda ontem com especulações de que a China, o maior consumidor mundial, poderá desacelerar suas importações. Compradores chineses pediram a seus fornecedores para segurar encomendas de 500 mil toneladas de soja até junho, enquanto outros podem ter cancelado compras de outras 300 mil toneladas, segundo executivos entrevistados pela Bloomberg. “As pessoas estão nervosas com a China”, disse Greg Wagner, analista de mercado da AgResource, de Chicago. Diante desse cenário, os papéis com vencimento em julho fecharam a US$ 11,02 por bushel, com recuo de 16 centavos de dólar na bolsa de Chicago.
Milho – Tempo úmido. Os contratos futuros do milho negociados na bolsa de Chicago subiram ontem para o maior patamar em quatro meses. O movimento altista se deveu a especulações de que o clima mais úmido nas regiões produtoras dos Estados Unidos irá atrasar o plantio e reduzir o potencial de produtividade da lavoura. Cerca de 33% da lavoura de milho foi semeada até o dia 3 de maio, uma queda significativa se comparada aos 50% semeados, em média, nos últimos cinco anos. “O tempo úmido continua a limitar as oportunidades de plantio”, disse à Bloomberg Don Roose, presidente da U.S. Commodities. Em Chicago, os papéis para julho fecharam a US$ 4,12 por bushel, com alta de 4,50 centavos de dólar.
Brasil- No mercado interno, a saca de 60 quilos da soja fechou a R$ 50,2, com variação negativa diária de 0,89%. Já a saca de 60 quilos de milho ficou a R$ 22,42, segundo o indicador Cepea/Esalq.
– Com informações do Valor Econômico