Redação (09/02/2009)- Embora afirme que o controle acionário da Sadia, nas mãos da família Fontana, não esteja à venda, o presidente do Conselho de Administração da empresa, Luiz Fernando Furlan, admite que, se essa for a melhor opção para a empresa, não há na família nenhuma "restrição cultural". "A Sadia abriu o capital há 40 anos e as pessoas da família foram educadas para serem acionistas, e não mais proprietários ou donos." Mas os herdeiros do fundador Atílio Fontana – entre eles o próprio Furlan – não gostaram das ofertas de capitalização recebidas nas últimas semanas, seja pelo preço, considerado baixo, seja pelas condições impostas pelos eventuais novos sócios. Por isso, resolveram suspender as negociações que vinham mantendo com fundos que compram participações em empresas (private equity) e também com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). "Não estamos com a corda no pescoço", avisa Furlan, que já estava fora da gestão da empresa, mas foi convocado pela família em setembro do ano passado com a missão de reconstruir uma imagem abalada pelas perdas com derivativos. "A Sadia precisa de uma injeção de capital sim. Principalmente se quiser continuar a se expandir. Mas trabalho com um horizonte de oito a nove meses para buscar alternativas, que não precisam ser de uma única origem." Depois dos prejuízos provocados pelas arriscadas operações de derivativos cambiais, que deixaram um prejuízo de R$ 760 milhões no caixa da empresa em setembro de 2008 e que devem comprometer outros R$ 1,7 bilhão ao longo de 2009 – recurso já provisionado – o grupo se viu obrigado a buscar formas de se capitalizar. A Sadia chegou a analisar cerca de 20 propostas "de fundos, bancos e empresas". A empresa estaria buscando algo como R$ 1 bilhão a R$ 2 bilhões, número que Furlan prefere não precisar. "Não posso ficar especulando. Dependendo de como correr o primeiro e segundo trimestres, minha necessidade será ajustada." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Sadia retarda entrada de novo sócio
Presidente do Conselho de Administração da empresa, admite que, se essa for a melhor opção para a empresa, não há na família nenhuma "restrição cultural".
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