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Avicultura com produção recorde no PR

<p>No entanto, mesmo com desempenho de outubro, a cadeia produtiva espera reduzir os números para o final do ano.</p>

Redação (13/11/2008)- A produção avícola do Paraná bateu o recorde de abates no último mês. Foram 111 milhões de cabeças de frango abatidas no período, o que confere ao mês de outubro a maior produção mensal verificada nos últimos dois anos. No entanto, mesmo com desempenho de outubro, a cadeia produtiva espera reduzir os números para o final do ano.

Para o diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), Ícaro Fiechter, o setor já previa uma queda na produção a partir de novembro. Contudo, diante da instabilidade do mercado internacional, a tendência é de que o número de abates diminua ainda mais por motivos de precaução.

Segundo Fiechter, o recorde de outubro seria um sinal de que a produção deve diminuir. Ele explica que parte dos produtores abateram matrizes já visando queda na produção para equilibrar o mercado.

“A idéia é evitar o excesso e não aumentar a oferta. A manutenção de animais representa um custo para o produtor, o que também evidentemente influencia no preço da carne”, afirma. Fiechter comenta que, assim, o preço se mantém controlado, o que dá uma certa segurança de margem de lucro para o produtor.
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Além de uma possível queda nas vendas externas, os produtores também estariam precavendo uma baixa no mercado interno. Segundo Fiechter, a sazonalidade da atividade de alguns setores influencia nas vendas.

“As férias escolares, por exemplo, podem impactar nas vendas, já que uma parte significativa da produção é destinada para a merenda escolar.” O Paraná é o maior produtor de frango do País e exporta para cerca de 60 países. Do total da produção, cerca de 30% é comercializado para o exterior.

Dólar

De acordo com o executivo da Unifrango Agroindustrial, Pedro Henrique Oliveira, a alta do preço do dólar é favorável para o setor e traz um equilíbrio o mercado do setor.

“A expectativa é que o câmbio traga um benefício imediato ao exportador. Nós importamos também muita matéria-prima e, consequentemente, os custos aumentam. Temos que aproveitar para comprar a matéria-prima também num câmbio favorável”, explica.