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Avicultura catarinense será regionalizada

<p>Medida foi anunciada nesta quinta-feira em Florianópolis. Processo será iniciado em novembro.</p>

Redação AI (04/08/06)- Representantes do setor avícola de SC estiveram reunidos durante todo o dia nesta quinta-feira (3) na sede da Cidasc, em Florianópolis, para dar continuidade às ações de isolamento do Estado por meio da regionalização da avicultura. A pedido do Secretário de Estado da Agricultura, Felipe Luz, foi definido o prazo de 1 de novembro para o início da regionalização. Outra data a de 30 de agosto foi definida como prazo para o credenciamento do Laboratório CEDISA – Centro de Diagnóstico em Saúde Animal, em Concórdia como laboratório referência no Estado para análises e exames em aves.

A reunião foi coordenada pelo presidente da Cidasc, Hamilton Farias e pelo presidente da Acav, Ronaldo Muller. Participaram também representantes da Embrapa e das principais agroindústrias de Santa Catarina.

Foi criado um grupo de estudos formado por representantes da Cidasc, Secretaria da Agricultura e indústrias. Eles ficaram responsáveis por redigir um documento que será apresentado na próxima terça-feira ao Secretário Felipe Luz para avaliação. O conteúdo deste documento dará origem a uma portaria que irá estabelecer as restrições ao ingresso e trânsito de aves e seus derivados no Estado e definir as atribuições de cada parte envolvida.

O principal objetivo da medida é diminuir os riscos de doenças através do aumento da segurança. Os resultados da regionalização devem se refletir diretamente no aquecimento da economia em toda a cadeia produtiva de aves no Estado, já que a segurança gera credibilidade entre os clientes externos.

Entre as resoluções já estabelecidas, está a proibição do trânsito e ingresso de aves adultas vivas em Santa Catarina, que não receberá mais aves para abate. Apenas pintos de um dia para reprodução e ovos férteis, sempre de granjas registradas pelo Ministério da Agricultura e comprovadamente livres de doenças. As matrizes, chamadas também de aves de descarte, são as que apresentam os maiores riscos de transmissão de doenças. Os detalhes sobre as restrições serão divulgados na próxima semana, mas as regras deverão seguir o modelo daquelas estabelecidas em virtude do foco da doença de Newcastle.

O processo da regionalização foi iniciado em junho em reunião na Associação Catarinense de Avicultura, a pedido do secretário Felipe Luz. As ações estabelecidas pela regionalização não deverão implicar em aumento do efetivo da Cidasc, mas no redirecionamento de algumas barreiras sanitárias.