Redação AI (06/07/2006) A União Brasileira de Avicultura (UBA) e a Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (Abef) divulgaram nesta quinta-feira (06/07) uma nota sobre o foco de Doença de Newcastle detectado no Rio Grande do Sul. Leia abaixo o comunicado na íntegra.
Em relação à confirmação de foco de doença de Newcastle no município de Vale Real, no Estado do Rio Grande do Sul, e levando em conta informações divulgadas por meio de Nota Técnica da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a União Brasileira de Avicultura (UBA) e a Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (ABEF) esclarecem que:
1. Todas as medidas do Plano Nacional de Contingência foram adotadas. São elas: destruição das aves da propriedade; adoção de medidas de biosseguridade e de desinfecção; estabelecimento de zona de proteção num raio de três quilômetros; estabelecimento de zona de vigilância num raio de dez quilômetros; adoção de investigação epidemiológica; controle e fiscalização de animais susceptíveis e restrição de trânsito de animais e produtos de risco.
2. Existem na zona de vigilância (dez quilômetros ao redor do foco) 17 granjas comerciais, um abatedouro e um incubatório. No entanto, ressaltamos que os trabalhos de investigação epidemiológica realizados até o momento não identificaram outras ocorrências de doença de Newcastle nessas propriedades.
3. O caso em questão é semelhante ao episódio ocorrido em 2001, no Estado de Goiás, quando foram identificados focos em propriedades de criação para subsistência. A exemplo desse novo caso, naquela época todas as medidas de contingência foram adotadas e não houve impacto nas exportações brasileiras.
4. Esse episódio reforça as insistentes cobranças feitas pela UBA e pela ABEF pela destinação de recursos, em caráter emergencial, para o Plano Nacional de Prevenção da Influenza Aviária e de Prevenção e Controle da Doença de Newcastle. Mais do que isso, demonstra que o Governo Federal precisa dar a devida atenção à defesa sanitária animal, por meio da destinação de recursos condizentes com a posição de liderança que o Brasil ocupa no mercado externo.