Redação SI (18/05/06)- A necessidade dos países da América do Sul adotarem ações conjuntas no controle da febre aftosa é consenso entre os organizadores do 9 Simpósio em Bovinocultura de Corte da Região Sul, que ocorre, em Pelotas, nos dias 6 e 7 de junho. Dirigido a produtores rurais, profissionais e estudantes de Medicina Veterinária, o simpósio pretende apontar alternativas para melhorar a qualidade e incrementar a produtividade do rebanho bovino no Brasil e em países vizinhos.
Os painéis e palestras ocorrem, no auditório da Faculdade de Agronomia da UFPel, com a participação de especialistas em saúde animal do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e do Uruguai. O evento é promovido pela Associação dos Médicos Veterinários da Zona Sul (Vetesul), Cooperativa de Médicos Veterinários de Pelotas (Unimev), Faculdade de Veterinária da UFPel e Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV).
Segundo o presidente da Unimev e vice-presidente da Vetesul, Roberto Ladeira, as exportações de carne bovina do Rio Grande do Sul são prejudicadas, muitas vezes, pela existência de focos de febre aftosa nas fronteiras do estado. O controle da febre aftosa e de outras doenças, destaca o diretor da Vetesul, Fernando Freitas de Souza, seria possível se a rastreabilidade do rebanho brasileiro fosse bem feito, o que não ocorre dado às sucessivas alterações nos prazos e procedimentos da rastreabilidade, obrigatória atualmente apenas para o exportador de carne bovina, que recebe, em média, R$ 0,20 a mais por quilo do boi.
As inscrições ao simpósio podem ser feitas, na Vetesul, telefone (053) 3227-6603 ou e-mail [email protected]. O valor é de R$ 20,00 para associados e acadêmicos de Medicina Veterinária e R$ 40,00 para produtores e não-associados da Vetesul.