Redação AI (19/04/06)- Representantes das agroindústrias Sadia, Aurora e Perdigão estiveram reunidos na semana passada na Secretaria de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural com dirigentes da Associação Catarinense de Avicultura, Sindicarne, União Brasileira de Avicultura, superintendência do Ministério da Agricultura em SC e Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de SC), em encontro coordenado pelo Secretário Felipe Luz. O objetivo foi discutir diretrizes para um plano catarinense de prevenção à gripe aviária, com adaptações ao plano divulgado pelo Governo federal, que atribui algumas incumbências aos Estados.
Além de rever algumas normas da legislação estadual catarinense, a Secretaria deverá editar um ato para criação do Comitê Estadual de Sanidade Avícola. O plano deve estar totalmente completo em julho, quando vem ao Brasil o presidente da OIE – Organização Internacional de Epizootias (OIE), Romano Marabelli. Faremos o convite para que a reunião da OIE no Brasil aconteça em Santa Catarina, adiantou Felipe Luz.
Entre as medidas previstas no encontro está a maior rigidez no controle do transporte de animais vivos. De acordo com Hamilton Farias, assessor de sanidade animal da Secretaria, o Estado só poderá receber aves destinadas à reprodução (material genético). Investiremos esforços no monitoramento das aves através de georreferenciamento nas propriedades avícolas inclusive nas não-comerciais – e criaremos novas regras para zoológicos e propriedades rurais que associam a criação de patos à rizicultura, explicou Farias.
Simulação Já existem em Santa Catarina 19 grupos de emergência sanitária, que serão aperfeiçoados para se responsabilizarem por questões de vigilância e ações sanitárias. Entre os meses de maio e junho deve acontecer uma simulação da doença no Estado, para que se verifique a eficácia das medidas estabelecidas.
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