Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Grãos

USDA prevê aumento de 1,3% na produção de milho

Adido do órgão no Brasil prevê a área plantada de milho para 2023/24 em 22,8 milhões de hectares

USDA prevê aumento de 1,3% na produção de milho

De acordo com o relatório Grain and Feed do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), a produção brasileira de milho continua superando as expectativas. O Adido do órgão americano no Brasil, prevê para a área plantada de milho para 2023/24 (março de 2024 – fevereiro de 2025) em 22,8 milhões de hectares (ha), um aumento de 1,3% na temporada atual, com produção aumentando 6,4% em relação à estimativa 2022/23.

Segundo a publicação, com a alta demanda por milho tanto no mercado interno quanto no internacional, os agricultores continuam otimistas com a continuidade do plantio, resultando em um aumento na área plantada esperada para a próxima safra. No entanto, os encargos logísticos do Brasil, a falta de instalações de armazenamento e os desafios dos métodos de transporte, alinhados com os custos de produção mais altos, continuam sendo um obstáculo que pode prejudicar os números da produção do país.

Preços do milho seguem estáveis

O relatório aponta também que durante o mês de fevereiro, o mercado brasileiro de milho apresentou poucas alterações nas cotações. O foco foi a colheita da soja e o plantio do milho safrinha. Com a safra de soja atingindo números acima do esperado, os resultados são gargalos na já complicada matriz logística brasileira, afetando principalmente a cadeia do milho. Para abrir espaço para estocar a soja, os produtores continuam com a comercialização do milho, não só no mercado interno, mas principalmente voltado para a exportação. Essa condição ajuda os consumidores de milho a se abastecerem no curto prazo e mantém o preço interno estável. Como tal, para já, as negociações têm sido maioritariamente in loco e apenas para reposição de stocks.

O Ministério da Fazenda estima um crescimento de 1,61% para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2023. A expectativa do governo representa uma desaceleração em relação a 2022, quando a economia registrou alta de 2,9%. Segundo o governo, a recessão econômica deste ano está relacionada, entre outros fatores, ao aumento dos juros pelo Banco Central para combater a inflação

Para 2024, o Ministério da Fazenda projeta um crescimento de 2,34% para o PIB brasileiro. Ainda assim, a estimativa do governo federal ficou bem acima da projeção do mercado financeiro, que fechou com alta do PIB de 0,89% para 2023 e 1,5% para 2024.

O Ministério projeta que a inflação atinja 5,31% neste ano, bem acima da meta ideal de 3,25%. Para 2024, a previsão do governo é que a inflação chegue a 3,52%. Quanto maior a inflação, menor o poder aquisitivo da população, principalmente dos que recebem salários mais baixos, pois os preços dos produtos aumentam em proporção maior que os salários.