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Mercado Externo

Equador exporta carne de frango para as Bahamas pela primeira vez

Embarque atende aos requisitos do país importador quanto aos parâmetros de qualidade

Equador exporta carne de frango para as Bahamas pela primeira vez

As exportações equatorianas de proteína animal continuam abrindo os mercados internacionais. O setor avícola embarcou pela primeira vez 28 toneladas de carne de frango para as Bahamas.

Isso foi informado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAG) e Agência de Regulação e Controle Fitossanitário e Zoossanitário (Agrocalidad), que certificou que o produto atende aos requisitos do país importador para garantir que este lote tenha os parâmetros de qualidade. 

Esta nova abertura de mercado se soma à que a Pronaca obteve em abril passado ao exportar – também pela primeira vez – 22,5 toneladas de carne suína para a Costa do Marfim, como parte de um plano piloto.

No entanto, esta primeira exportação de carne de frango, da Avícola San Isidro (Avisid), localizada no cantão Isidro Ayora (Guayas), ocorre em meio a uma emergência fitossanitária declarada em novembro de 2022 devido ao surgimento de surtos de influenza aviária em cinco províncias do país que provocaram o desaparecimento de cerca de 1,2 milhão de aves. No momento, uma primeira etapa de vacinação está sendo desenvolvida.

A esse respeito, o MAG indicou que “o trabalho oportuno da Agrocalidad diante da emergência da gripe aviária permitiu cumprir esta primeira exportação dentro dos prazos estabelecidos”.

Enquanto isso, segundo dados da indústria avícola, o Equador produz anualmente 263 milhões de frangos, 495 mil toneladas de carne e 3,802 milhões de ovos comerciais. O consumo per capita de frango no país é de 28 quilos por ano.

Diana Espín, diretora executiva da Corporação Nacional de Avicultores do Equador (Conave), destacou que “com esta exportação, é dado o primeiro passo firme no objetivo de não só alimentar o Equador, mas também o mundo com proteína de qualidade”.

Por sua vez, Patricio Almeida, diretor executivo da Agrocalidad, enfatizou que esta exportação é o ponto de partida para que mais operadores melhorem suas condições de produção, saúde, bem-estar e segurança e, assim, enviem mais proteína de qualidade para novos mercados internacionais.