A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC) ressalta a relevância das medidas de biosseguridade na avicultura comercial, visando proteger a saúde e a segurança do plantel avícola catarinense.
José Zeferino Pedrozo, presidente da FAESC, destaca a importância de os produtores seguirem as orientações da Secretaria de Estado da Agricultura, que emitiu uma Nota Técnica enfatizando a necessidade de máximo alerta em relação às medidas de biosseguridade na avicultura comercial. Dentre essas medidas, destaca-se a recomendação de restrição temporária do acesso ao ambiente externo para aves criadas ao ar livre, bem como aves de subsistência, como forma de proteger a saúde e segurança dos plantéis avícolas em Santa Catarina.
Essa recomendação foi motivada pela publicação da Portaria MAPA nº 587 pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, que declarou estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional devido à detecção do vírus da influenza aviária H5N1 de alta patogenicidade (IAAP) em aves silvestres no Brasil.
A restrição do acesso ao ambiente externo para as aves criadas ao ar livre tem como objetivo reduzir o risco de contaminação, evitando o contato com aves migratórias ou silvestres.
Além disso, os produtores devem reforçar as demais medidas de biosseguridade e proibir a entrada de pessoas não autorizadas nas áreas de produção. Qualquer suspeita de influenza aviária, como sinais respiratórios, neurológicos ou alta mortalidade em aves, deve ser prontamente notificada à Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc).
A realização de exposições, torneios, feiras e outros eventos com aglomeração de aves permanece suspensa em Santa Catarina, bem como em todo o território nacional, por tempo indeterminado, conforme determinado pela Portaria MAPA nº 587.