O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) aponta que os preços dos ovos continuam firmes nas praças monitoradas nos últimos dias. A análise mostra que houve uma diminuição na demanda pela proteína, o que é comum no final do mês. A sustentação dos valores é resultado da oferta controlada do produto, que se encontra bastante restrita.
Um dos principais fatores que contribuem para a escassez de ovos é o impacto do frio, que reduz a produtividade das poedeiras. As baixas temperaturas afetam o desempenho das aves e resultam em uma menor quantidade de ovos produzidos, o que influencia diretamente na disponibilidade do produto no mercado.
Além disso, as granjas estão enfrentando um desafio adicional com a declaração do estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional, devido à confirmação de casos de H5N1, também conhecida como Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), em aves silvestres.
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Diante desse contexto, os produtores estão adotando medidas sanitárias preventivas, como o telamento das instalações, restrição de acesso de pessoas às granjas e desinfecções mais frequentes nos aviários, a fim de evitar a contaminação das aves do plantel. Nesse cenário, a oferta controlada de ovos contribui para a manutenção dos preços em patamares mais elevados. Com a escassez do produto, os produtores conseguem sustentar os valores e equilibrar a oferta e a demanda.
O Cepea continua monitorando de perto o mercado de ovos, acompanhando possíveis variações nos preços e as medidas adotadas pelos produtores para garantir a sanidade das aves em meio ao contexto de emergência zoossanitária.
