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Mercado Interno

Análise de Mercado

Confira cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos.

Análise de Mercado – 07 de Julho

Suíno vivo
Fora do grande mercado de exportação de carne suína desde outubro de 2005, quando a suspeita de focos de febre aftosa no Paraná e Mato Grosso do Sul derrubou em 15% as vendas de carne suína do Brasil, a região Centro-Sul busca alternativas para recuperar o espaço perdido e até ampliar a sua participação no comércio internacional. Para a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), 2011 promete ser o ano da virada.
“Tivemos grandes avanços institucionais neste ano, mas os avanços comerciais vão ficar para 2011”, diz Pedro de Camargo Neto, o presidente da associação. Ele relata que o Brasil tem “negociações muito firmes com sete países”. O mercado norte-americano e o europeu devem ser formalmente abertos até o final de setembro, afirma o dirigente. “Também estamos negociando com três mercados asiáticos, Japão, China e Coréia do Sul. Pelo menos dois deles devem ser a bertos até dezembro”, prevê.
Carlos Francisco Gesdorf, presidente da Associação Paranaense de Suinocultores (APS), acrescenta que o Canadá, um grande produtor de suínos, está reduzindo seu plantel e que isso deve abrir lacunas no mercado internacional. “Mas não dá para afirmar que vai ser o Brasil que vai ocupar esse espaço”, frisa. Ele afirma não acreditar que o acordo comercial com os Estados Unidos, que negocia com Santa Catarina a abertura de seu mercado, possa ocorrer ainda neste ano. “Acho que vai abrir, mas não vai ser para amanhã.”
Atualmente, o Brasil é o quarto maior exportador mundial, atrás da União Europeia, dos Estados Unidos e do Canadá. O país também ocupa a mesma posição no ranking de produção, com cerca de 3 milhões de toneladas anuais. O Paraná produz perto de 500 mil toneladas, atrás de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Das pouco mais de 600 mil toneladas exportadas pelo país, aproximadamente 50 mil saem do Paraná.
(Suinocultura Industrial)

 GO R$2,80 
 MG R$2,80 
 SP R$2,66 
 RS R$2,31 
 SC R$2,20 
 PR R$2,20 
 MS R$2,40 
 MT R$2,15 

Frango vivo
A melhor mostra da deterioração de preços que o frango vem enfrentando em 2010 até mesmo no varejo (isto é, não apenas ao nível da produção) é obtida quando se relacionam os preços do produto com aqueles experimentados pelo ovo: decrescente desde, praticamente, outubro de 2009, a relação de preços entre os dois alimentos no último ano e meio atingiu seu mais baixo nível na semana passada, no encerramento do primeiro semestre de 2010.
Essa afirmação está bem ilustrada no gráfico abaixo. Que, numa retrospectiva a partir da primeira semana de janeiro de 2009, mostra que no início do ano passado, quando apenas começavam a se manifestar os primeiros efeitos da crise econômica mundial, o preço de um quilo de frango chegou a corresponder, quase, ao preço de uma dúzia e meia de ovos (R$2,58/dúzia x R$3,81/kg – cerca de 48% a mais).
A intensificação da crise fez essa relação se deteriorar rapidamente. A ponto de, quatro meses depois, na primeira semana de abril de 2009, o preço do frango apresentar adicional de apenas 11% em relação ao valor da dúzia de ovos.
A resposta, porém, foi relativamente rápida, pois o setor produtivo procurou adequar a oferta a um mercado então visivelmente restrito. E seis meses depois, em outubro de 2009, o diferencial de preços entre os dois produtos retornava a índices próximos daqueles observados em janeiro (R$2,82/dúzia x R$4,00/kg, um adicional de quase 42%).
A partir daí, porém, a perda de valor do frango em relação ao ovo voltou a ser praticamente contínua, com breves períodos de melhora devidos mais ao ovo do que ao frango, já que este enfrentou no período queda ininterrupta de preços. O resultado observado em 30 de junho último foi um frango oferecido ao consumidor por preço apenas 7% superior ao do ovo (R$2,95/dúzia x R$3,18/kg), a pior relação desses 18 meses.
Obviamente, as variações observadas na relação entre os dois al imentos não se devem exclusivamente ao frango. Pois, por exemplo, no período analisado (variação ponta a ponta), o ovo registrou valorização de 12,6%. Mas, sem dúvida, o agente principal dessa deterioração é o frango, cujos preços “involuiram” quase 15,5% nos 18 meses analisados.
Não escapa, aqui, que o processo ora observado parece ter sido desencadeado no mesmo instante em que a própria indústria do frango, “sabiamente”, decidiu não mais divulgar dados de produção, sob a alegação de que essa divulgação estaria prejudicando a atividade. Seria pura coincidência ou, efetivamente, o tiro saiu pela culatra? Se assim for, sorte do consumidor. (Avisite)

 SP R$1,45 
 CE R$2,00 
 MG R$1,55 
 GO R$1,40 
 MS R$1,30 
 PR R$1,48 
 SC R$1,35 
 RS R$1,42 

Ovos
Sem sobras de ovos e com a demanda muito forte, ao contrário de várias informações especulativas, o mercado segue com os preços estáveis mas com muitos produtores trabalhando firme. 
As antecipações de cargas no maior estado consumidor do país, devido ao feriado desta sexta feira, tem sido um fator determinante para este equilíbrio do mercado,além do início do mês que sempre foi forte.
E não esquecendo das baixas temperaturas que vem afetando importantes regiões produtoras. (Com Informações do Mercado do Ovo)
 
 Ovos brancos
 SP R$42,00 
 RJ R$43,00 
 MG R$43,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$45,00 

 RJ R$45,00 
 SP R$44,00 

Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 83,49, com a variação em relação ao dia anterior de -0,13%.  A variação registrada no mês de Julho é de -0,69%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 46,85, com a variação em relação ao dia anterior de -0,43% e com a variação de 0,54% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Triangulo MG R$78,00 
 Goiânia GO R$78,50 
 Dourados MS R$78,00 
 C. Grande MS R$78,00 
 Três Lagoas MS R$78,50 
 Cuiabá MT R$76,50 
 Marabá PA R$73,00 
 Belo Horiz. MG R$74,00 

Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 36,79. O mercado apresentou uma variação de -0,3% em relação ao dia anterior. O mês de Julho apresenta uma variação de 0,3%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 20,64, com a variação em relação ao dia anterior de -0,58%, e com a variação de 1,52% no acumulado do mês.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$38,50 
 Goiás – GO (média estadual) R$35,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$33,50 
 Paraná (média estadual) R$36,79 
 São Paulo (média estadual) R$38,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$36,00 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$34,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$36,00 

Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 18,60 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,28% em relação ao dia anterior e de -0,74% no acumulado do mês de Julho.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 10,44, com uma variação de 0% em relação ao dia anterior, e com a variação de 0,48% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI
como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
 
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$14,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$16,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$11,00 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$15,00 
 Paraná (média estadual) R$17,00 
 São Paulo (média estadual) R$18,60 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$21,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$18,50