A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) finalizou a vigilância ativa em aves do ciclo 2024, conforme estabelecido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária. Este período de vigilância ativa, que ocorreu de dezembro a junho, faz parte do Plano Nacional de Vigilância para Influenza Aviária e Doença de Newcastle em todo o país. Após o encerramento desta etapa, a Adapar continuará com a vigilância passiva, respondendo a casos de suspeita dessas doenças com base nas notificações recebidas.
Durante o ciclo 2024, foram coletadas 7.229 amostras de soros e suabes de traqueia e cloaca de aves em 448 propriedades. As amostras foram divididas em 5.745 amostras de 350 propriedades comerciais e 1.484 amostras de 98 propriedades de subsistência.
Pauline Sperka de Souza, coordenadora estadual de Sanidade Avícola da Adapar, destaca que a vigilância ativa é crucial para confirmar a ausência dessas doenças tanto na avicultura industrial quanto na de subsistência, demonstrando a robustez do sistema e a capacidade de detecção precoce no Paraná.
Notícias Relacionadas
Rafael Gonçalves Dias, chefe do Departamento de Saúde Animal da Adapar, reforça a importância do monitoramento da influenza aviária, enfatizando que essa doença pode afetar significativamente a saúde das aves, a segurança alimentar, a saúde pública e a economia local. Ele salienta que a detecção precoce, a vigilância sorológica e as inspeções são fundamentais para controlar e prevenir a introdução dessas enfermidades.
O diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins, ressalta a relevância da sanidade agropecuária para o setor avícola paranaense, que é vital para a economia e o contexto social do estado. Ele reconhece o papel fundamental dos servidores da agência envolvidos na vigilância ativa, destacando seu esforço, competência técnica e dedicação.
É importante destacar que o Paraná possui status de livre de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade e de Doença de Newcastle. A presença da Adapar nas propriedades para a realização da vigilância ativa não apenas contribui para a prevenção das doenças, mas também dissemina informações sobre práticas sanitárias e promove uma cultura de responsabilidade social entre os produtores.
Além disso, o Paraná é líder nacional na produção e exportação de carne de frango, tendo um papel significativo na economia estadual, conforme dados do Departamento de Economia Rural da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.
Fonte: AEN-PR
