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Agricultura

Safrinha de milho deve ser a segunda maior da história da Copacol

A expectativa da colheita do milho segunda safra 2021/22 é de 12 milhões de sacas na área de abrangência da cooperativa

Safrinha de milho deve ser a segunda maior da história da Copacol

A expectativa da colheita do milho segunda safra 2021/22 é de 12 milhões de sacas na área de abrangência da Copacol. Esta deve ser a segunda maior safra da história da cooperativa, que atua no Oeste e Sudoeste do Paraná. Os bons índices também estão na rentabilidade do produtor e na qualidade do grão.

Intensificação – De acordo com o engenheiro agrônomo João Maurício Trentini Roy, nas últimas semanas houve uma intensificação na colheita. “Atingimos 45% da colheita na área de abrangência da Copacol. A previsão é que até agosto todo o milho já tenha sido retirado das lavouras”, diz.

Condições climáticas – Devido as boas condições climáticas, após sucessivas perdas por seca, desta vez os resultados tendem a ser expressivos. “Esta pode ser a segunda maior safra da Copacol, atrás somente de 2019 quando tivemos uma safra recorde”, diz João. Além disso, o produtor também está animado devido a boa rentabilidade que a safra promete. “O cooperado conseguiu comprar os insumos no início do ano, antes da alta nos preços. Então ele pagou um custo menor, o que faz com que a rentabilidade dele seja maior”, afirma.

Qualidade do grão – Outro ponto que tem deixado o cooperado feliz com esta safra é a qualidade do grão que está sendo colhido, apesar dos desafios enfrentados pelos produtores durante o ciclo da cultura.

De olho no futuro – Ainda na colheita, o produtor tem a oportunidade de garantir que melhores resultados venham nas próximas safras. Ele pode fazer o controle das plantas daninhas, especialmente da buva. “Observamos que nos últimos anos as áreas em que está sendo feita a colheita e junto o manejo de plantas daninhas temos obtido melhores resultados de controle”, comenta o engenheiro agrônomo.

Manejo – Roy explica que a recomendação é que este manejo seja feito ainda na colheita, já que há mais chances de ter sucesso. “Na grande maioria das áreas em que estamos fazendo isso, estamos tendo melhores resultados”. Outro ponto em que o produtor pode se concentrar é em fazer o manejo da fertilidade do solo, já que este é um período em que não há nada plantado. “Temos agora uma janela bem interessante para fazer as coletas e as correções necessárias. Quando falamos em coletar amostras é realmente para ver o que temos e no que podemos melhorar. O corretivo é sempre necessário e com esse cenário das altas dos preços dos fertilizantes nada mais assertivo do que olhar o que temos no solo para tomar a decisão das próximas adubações para os cultivos futuros”.

Todo Paraná – De acordo com o Deral (Departamento de Economia Rural), a estimativa para o milho segunda safra 2021/22 é de pouco mais de 36,2 milhões de toneladas no Estado: uma safra recorde. A área plantada é de quase 10,9 milhões de hectares. “É importante observar que, apesar dos problemas enfrentados pelo agricultor, sobretudo os climáticos, a persistência e a vontade de semear a terra venceram e novamente vislumbramos recordes em alguns produtos”, comenta o chefe do Deral, Marcelo Garrido.

Brasil – Já no Brasil, a colheita total da segunda safra está estimada em 115,6 milhões de toneladas, volume 32,8% superior ao ciclo passado, de acordo com a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). (Imprensa Copacol)