Após duas sessões de valorizações seguidas no mercado futuro, a soja e o milho tentam se segurar ainda comprados na saída das operações noturnas de Chicago nesta quinta-feira (22).
Enquanto, também, o dólar no exterior (DXY) oferece mais combustível à tomada de risco, já que está em queda.
O principal ponto de sustentação dos dois derivativos é a irregularidade, pouco intensidade e localização pontual das chuvas na Argentina. Mas, para a soja em particular, pode pesar no pregão de hoje as baixas dos derivados, óleo e farelo.
O plantio vai se comprometendo cada vez mais e ainda não se contabiliza as perdas.
Nesse caso, também o mercado não pondera o quanto poderá ser absorvido pela alta da produção brasileira esperada para 22/23.
O Rio Grande do Sul também fornece preocupações altistas, embora tenha melhorado a unidade do solo.
Soma para isso ainda incertezas em relação à demanda chinesa, que começa a entrar em um período fora de mercado por conta do Ano Novo Lunar.
A soja vai timidamente, como no fechamento da quarta, em mais -,16%, com o contrato de janeiro a US$ 14,82, às 7h30 (Brasília).
O milho estende as boas altas anteriores, acima de 0,36%, a US$ 6,64 para liquidação em março.