A produção de ovos de galinha foi de 974,15 milhões de dúzias no 2º trimestre de 2020, número 2,8% maior que o registrado no 2º trimestre de 2019 e 0,3% acima do que o apurado no trimestre imediatamente anterior. O pico da produção ocorreu em maio, quando foram contabilizadas 326,73 milhões de dúzias, 2,0% acima da produção do mês equivalente de 2019. Períodos de recessão econômica como o do isolamento social por conta da pandemia do COVID-19 tendem a aumentar o consumo de ovos de galinha, por se tratar de uma fonte de proteína mais acessível do que as carnes.
A produção de 26,34 milhões de dúzias de ovos a mais, em nível nacional, no comparativo dos 1os trimestres 2020/2019, foi impulsionada por aumentos em 18 das 26 UFs com granjas enquadradas no universo da pesquisa. Os aumentos mais intensos ocorreram em São Paulo (+6,35 milhões de dúzias), Mato Grosso (+5,80 milhões de dúzias), Santa Catarina (+4,43 milhões de dúzias), Paraná (+4,26 milhões de dúzias), Rio Grande do Sul (+3,94 milhões de dúzias) e Bahia (+3,60 milhões de dúzias). Em contrapartida, as retrações mais consideráveis ocorreram em Minas Gerais (-6,45 milhões de dúzias), Goiás (-1,58 milhão de dúzias) e Espírito Santo (-1,12 milhão de dúzias).
Durante o primeiro trimestre de 2020, o Estado de São Paulo se manteve como maior produtor de ovos dentre as Unidades da Federação, com 29,1% da produção nacional, seguido por Paraná (9,3%) e Espírito Santo (9,2%).