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Fiscalização

Avicultores do Centro-Oeste de Minas se organizam para regularizar granjas

Prazo para solicitação de registro de funcionamento termina neste sábado (03/03)

Avicultores do Centro-Oeste de Minas se organizam para regularizar granjas

Em Divinópolis, Carmo do Cajuru, São Gonçalo do Pará e São Sebastião do Oeste, existem 126 granjas. Desse total, 34% ainda não obteve o registro de autorização concedido pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).

O prazo para requerer a documentação termina no próximo sábado (03/03).

De acordo com o IMA, os avicultores já solicitaram a regularização. Entretanto, muitos demoraram a fazer o pedido e o documento só é liberado após uma fiscalização na propriedade.

O fiscal agropecuário, Antônio Afonso Nogueira de Oliveira, aponta os documentos necessários para a obtenção do registro de funcionamento.

“Fotocópia dos documentos pessoais, anotações de responsabilidade técnica, plantas baixas e croqui da propriedade. Além de documentos da vigilância sanitária”, explica Antônio.

As normas foram estabelecidas em 2007 pelo Ministério da Agricultura.

“O produtor que ainda não fez o requerimento, ou no caso daqueles que no ato da fiscalização for constatada alguma irregularidade, o alojamento poderá ser suspenso até que o produtor faça as devidas correções”, diz Oliveira.

Adequação nas propriedades

Além da parte documental, é importante que os avicultores adotem na propriedade todas as normas exigidas pelo IMA. Questões relacionadas à saúde também são avaliadas durante a vistoria dos técnicos.

Na propriedade de Joaquim José da Silva Neto, ele desenvolveu um sistema para capturar roedores e outros animais peçonhentos que podem comprometer a qualidade das aves e interferir na venda dos produtos.

“Eles estragam muitas coisas, trazem doenças e acaba que, no final das contas, você deixa de ganhar, se você deixa o roedor entrar. A armadilha é muito funcional”, conta o produtor.

De acordo com o veterinário Adriano Torelli, o produtor deve priorizar a saúde das aves, não somente pelas normas do IMA, mas porque o assunto envolve questões de saúde pública.

“[Há] Influenza aviária, salmonela e outras doenças que podem prejudicar a produção, além, é claro, de serem de grande risco para a população”, aponta Torrelli.